ATENAS, 10/Fev 10 (Reuters) – O maior sindicato da polícia grega ameaçou emitir mandatos de prisão dos responsáveis pelo país da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional por exigirem medidas de austeridade profundamente impopulares.
Numa carta obtida pela Reuters na sexta-feira, a Federação da Polícia Grega acusou os responsáveis de "... chantagearem, abolindo encobertamente ou corroendo a democracia e soberania nacional" e afirmou que um dos seus objectivos seria o principal responsável pela Grécia do FMI, Poul Thomsen.
A ameaça é em grande medida simbólica uma vez que peritos legais dizem que um juiz deve autorizar antes tais mandatos de prisão, mas mostra a cólera profunda contra prestamistas estrangeiros que exigiram cortes de salários e pensões drásticos em troca de fundos para manter a Grécia a flutuar. "Uma vez que vocês estão a continuar esta política destrutiva, nós os advertimos de que vocês não podem fazer-nos combater contra os nossos irmãos. Recusamos actuar contra nossos pais, nossos irmãos, nossos filhos ou qualquer cidadão que proteste e exija uma mudança de política", disse o sindicato, o qual representa mais de dois terços dos polícias gregos.
"Nós vos advertimos de que como representantes legais dos policias gregos, emitiremos mandatos de prisão por uma série de violações legais ... tais como chantagem, abolição encoberta ou corrosão da democracia e soberania nacional".
A carta também foi dirigida ao chefe da missão do Banco Central Europeu na Grécia, Klaus Masuch, e ao antigo inspector chefe para a Grécia da Comissão Europeia, Servaas Deroose.
Os polícias gregos têm aguentado o impacto da cólera de manifestantes em massa compacta que frequentemente marcham para o parlamento e chocam-se com a polícia anti-motins. Cantos de "Polícias, porcos, assassinos!" são frequentemente entoados aos guardas da polícia ou garatujados em paredes.
No protesto mais recente de sexta-feira passada, milhares de manifestantes concentraram-se em Atenas – desta vez contra novas medidas de austeridade que incluem um corte de 22 por cento no salário mínimo.
Um responsável do sindicato policial disse que a ameaça de "recusarem-se a actuar contra" companheiros gregos era uma expressão simbólica de solidariedade e não significava que a política suspendesse seus esforços para travar protestos que saíssem do controle.
Via http://www.resistir.info/
Numa carta obtida pela Reuters na sexta-feira, a Federação da Polícia Grega acusou os responsáveis de "... chantagearem, abolindo encobertamente ou corroendo a democracia e soberania nacional" e afirmou que um dos seus objectivos seria o principal responsável pela Grécia do FMI, Poul Thomsen.
A ameaça é em grande medida simbólica uma vez que peritos legais dizem que um juiz deve autorizar antes tais mandatos de prisão, mas mostra a cólera profunda contra prestamistas estrangeiros que exigiram cortes de salários e pensões drásticos em troca de fundos para manter a Grécia a flutuar. "Uma vez que vocês estão a continuar esta política destrutiva, nós os advertimos de que vocês não podem fazer-nos combater contra os nossos irmãos. Recusamos actuar contra nossos pais, nossos irmãos, nossos filhos ou qualquer cidadão que proteste e exija uma mudança de política", disse o sindicato, o qual representa mais de dois terços dos polícias gregos.
"Nós vos advertimos de que como representantes legais dos policias gregos, emitiremos mandatos de prisão por uma série de violações legais ... tais como chantagem, abolição encoberta ou corrosão da democracia e soberania nacional".
A carta também foi dirigida ao chefe da missão do Banco Central Europeu na Grécia, Klaus Masuch, e ao antigo inspector chefe para a Grécia da Comissão Europeia, Servaas Deroose.
Os polícias gregos têm aguentado o impacto da cólera de manifestantes em massa compacta que frequentemente marcham para o parlamento e chocam-se com a polícia anti-motins. Cantos de "Polícias, porcos, assassinos!" são frequentemente entoados aos guardas da polícia ou garatujados em paredes.
No protesto mais recente de sexta-feira passada, milhares de manifestantes concentraram-se em Atenas – desta vez contra novas medidas de austeridade que incluem um corte de 22 por cento no salário mínimo.
Um responsável do sindicato policial disse que a ameaça de "recusarem-se a actuar contra" companheiros gregos era uma expressão simbólica de solidariedade e não significava que a política suspendesse seus esforços para travar protestos que saíssem do controle.
Via http://www.resistir.info/
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