O Ministro da Economia é um manancial de anedotas. É uma pena que os bonecos da Contrainformação tenham cessado a sua actividade…
A falta de trabalho já atingiu mais de 1 milhão de portugueses o que, no entender do ministro Álvaro Pereira é razão para a invenção de uma nova ocupação profissional: desempregado. Daí à criação de um gestor de carreira para desempregados vai um passo. Como comenta um leitor de um jornal online “o gestor de carreira está para o desempregado como o dietista está para o sem-abrigo.” Mas a anedota não termina aqui porque o programa anunciado pelo Ministério da Economia prevê que os centros de emprego aumentem em 20%o número de ofertas de emprego e em 50% o número de colocações de trabalhadores desempregados, até 2013.
Não é necessário ser economista para se saber que os empregos se criam com investimento (privado ou público) que faça crescer a economia de modo a gerar postos de trabalho. A criação de empregos não se faz com uma varinha de condão, numa altura em que se prevê uma contracção da economia da ordem de 3,3% para este ano. O que vai acontecer seguramente é que o número de pessoas sem trabalho terá um aumento significativo, com ou sem gestores de desempregados.
Este Governo está a brincar com a desgraça de muitas centenas de milhares de portugueses criando expectativas que sabe perfeitamente não poder cumprir. Daria vontade de rir se não se tratasse de uma tragédia.
Luís Moleiro
A falta de trabalho já atingiu mais de 1 milhão de portugueses o que, no entender do ministro Álvaro Pereira é razão para a invenção de uma nova ocupação profissional: desempregado. Daí à criação de um gestor de carreira para desempregados vai um passo. Como comenta um leitor de um jornal online “o gestor de carreira está para o desempregado como o dietista está para o sem-abrigo.” Mas a anedota não termina aqui porque o programa anunciado pelo Ministério da Economia prevê que os centros de emprego aumentem em 20%o número de ofertas de emprego e em 50% o número de colocações de trabalhadores desempregados, até 2013.
Não é necessário ser economista para se saber que os empregos se criam com investimento (privado ou público) que faça crescer a economia de modo a gerar postos de trabalho. A criação de empregos não se faz com uma varinha de condão, numa altura em que se prevê uma contracção da economia da ordem de 3,3% para este ano. O que vai acontecer seguramente é que o número de pessoas sem trabalho terá um aumento significativo, com ou sem gestores de desempregados.
Este Governo está a brincar com a desgraça de muitas centenas de milhares de portugueses criando expectativas que sabe perfeitamente não poder cumprir. Daria vontade de rir se não se tratasse de uma tragédia.
Luís Moleiro
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