sábado, 2 de março de 2019

CITAÇÕES


Olhamos para trás vinte anos e vemos um país em que a esquerda política se enredava nos seus bloqueios e na sua tibieza e deixava a direita económica tranquila.
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O Bloco trouxe mais direitos a uma sociedade cheia de obrigações dos muitos de sempre para com os poucos do costume.
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Porque é na raiz da desigualdade e da discriminação que a blindagem dos consensos quietos se combate, o Bloco veio disputar a hegemonia da política ditada pelos bancos, pelos donos de Portugal e da Europa.
José Manuel Pureza, Diário as beiras

O povo venezuelano parece ser mais uma vez peão dos alinhamentos internacionais que parecem trazer os posicionamentos de uma guerra fria que agora se quer requentar.
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Chávez manteve a Venezuela refém do petróleo, sem diversificar setores produtivos, modernizar a economia ou os serviços públicos.
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A crise interna criou o contexto para que os EUA pudessem tentar fazer regressar a Venezuela ao seu quintal.
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Se [os EUA] estivessem realmente interessados na democracia e nos direitos humanos, a primeira coisa a fazer seria parar o bloqueio, que impede [à Venezuela] o acesso aos mercados externos.
Pedro Filipe Soares, “Público” (sem link)

Hoje a crise da Igreja católica, com sucessivos casos de pedofilia e abuso sexual de menores e maiores, é gravíssima, até porque foi ocultada ao mais alto nível.
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[A razão do que aconteceu é] o celibato dos padres, o impedimento de as mulheres acederem ao sacerdócio e a condenação pela Igreja da homossexualidade, ou seja, a moral sexual do cristianismo.
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Os conventos eram muitas vezes descritos desde o século XVIII quase como sendo lupanares e houve muitos amores de “freiras portuguesas”.
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Padres e freiras têm sexo e a pressão para não o sentirem é, num certo sentido simplista, antinatura.
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Sem uma mudança profunda na atitude da Igreja em relação à sexualidade, tudo vai continuar na mesma.
Pacheco Pereira, “Público” (sem link)

Sendo indispensável à democracia, muita gente já morreu pelo direito à greve e pelo seu exercício.
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Mais concretamente, a greve e o seu exercício é indissociável do trabalho, do direito ao trabalho e do trabalho com direitos.
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Urge que seja mobilizada competência, responsabilidade e serenidade política e sindical para, pela (re)negociação, pôr fim, sustentado, a este conflito [entre enfermeiros e Governo].
João Fraga de Oliveira, “Público” (sem link)

No caso das empresas privadas de prestação de serviços à ADSE, quanto mais se gastar, melhor.
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Há mais cesarianas no privado do que no público.
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À escala portuguesa não há “ricos” que aguentem tantas e tão poderosas empresas privadas de serviços de saúde. Sem a ADSE faliam.
Isabel do Carmo, “Público” (sem link)

O trabalho extra dos profissionais de saúde é permanente.
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Sem meios, incluindo um meio, a sua própria força anímica, [os profissionais de saúde] estão exaustos.
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São precisos mais enfermeiros no SNS, sim, para acabar com a brutalidade de horas extraordinárias, mas também na prevenção, por exemplo.
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Ainda vamos a tempo de perguntar por que estão inscritos no Orçamento de Estado mais de 5 mil milhões para acionistas de bancos falidos, Joe Berardo recebe do Estado 2 milhões por ano no CCB, e o Novo Banco recebe mais mil milhões este ano.
Raquel Varela, “Público” (sem link)

Ao realizar as tarefas do quotidiano, o cuidador informal defende o cuidado com mais fervor, identificando os fatores positivos e negativos que o podem influenciar.
Maria Moreira Rato, “Público” (sem link)

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