Olhamos para trás vinte anos e vemos um
país em que a esquerda política se enredava nos seus bloqueios e na sua tibieza
e deixava a direita económica tranquila.
(…)
O Bloco trouxe mais direitos a uma
sociedade cheia de obrigações dos muitos de sempre para com os poucos do
costume.
(…)
Porque é na raiz da desigualdade e da
discriminação que a blindagem dos consensos quietos se combate, o Bloco veio
disputar a hegemonia da política ditada pelos bancos, pelos donos de Portugal e
da Europa.
José Manuel Pureza,
Diário as beiras
O povo venezuelano parece
ser mais uma vez peão dos alinhamentos internacionais que parecem trazer os
posicionamentos de uma guerra fria que agora se quer requentar.
(…)
Chávez manteve a Venezuela
refém do petróleo, sem diversificar setores produtivos, modernizar a economia
ou os serviços públicos.
(…)
A crise interna criou o
contexto para que os EUA pudessem tentar fazer regressar a Venezuela ao seu
quintal.
(…)
Se [os EUA] estivessem
realmente interessados na democracia e nos direitos humanos, a primeira coisa a
fazer seria parar o bloqueio, que impede [à Venezuela] o acesso aos mercados externos.
Pedro
Filipe Soares, “Público” (sem
link)
Hoje a crise da Igreja
católica, com sucessivos casos de pedofilia e abuso sexual de menores e
maiores, é gravíssima, até porque foi ocultada ao mais alto nível.
(…)
[A razão do que aconteceu
é] o celibato dos padres, o impedimento de as mulheres acederem ao sacerdócio e
a condenação pela Igreja da homossexualidade, ou seja, a moral sexual do cristianismo.
(…)
Os conventos eram muitas
vezes descritos desde o século XVIII quase como sendo lupanares e houve muitos
amores de “freiras portuguesas”.
(…)
Padres e freiras têm sexo
e a pressão para não o sentirem é, num certo sentido simplista, antinatura.
(…)
Sem uma mudança profunda
na atitude da Igreja em relação à sexualidade, tudo vai continuar na mesma.
Pacheco
Pereira, “Público” (sem
link)
Sendo indispensável à
democracia, muita gente já morreu pelo direito à greve e pelo seu exercício.
(…)
Mais concretamente, a
greve e o seu exercício é indissociável do trabalho, do direito ao trabalho e
do trabalho com direitos.
(…)
Urge que seja mobilizada
competência, responsabilidade e serenidade política e sindical para, pela
(re)negociação, pôr fim, sustentado, a este conflito [entre enfermeiros e
Governo].
João
Fraga de Oliveira, “Público” (sem
link)
No caso das empresas
privadas de prestação de serviços à ADSE, quanto mais se gastar, melhor.
(…)
Há mais cesarianas no
privado do que no público.
(…)
À escala portuguesa não há
“ricos” que aguentem tantas e tão poderosas empresas privadas de serviços de
saúde. Sem a ADSE faliam.
Isabel
do Carmo, “Público” (sem
link)
O trabalho extra dos
profissionais de saúde é permanente.
(…)
Sem meios, incluindo um
meio, a sua própria força anímica, [os profissionais de saúde] estão exaustos.
(…)
São precisos mais
enfermeiros no SNS, sim, para acabar com a brutalidade de horas
extraordinárias, mas também na prevenção, por exemplo.
(…)
Ainda vamos a tempo de
perguntar por que estão inscritos no Orçamento de Estado mais de 5 mil milhões
para acionistas de bancos falidos, Joe Berardo recebe do Estado 2 milhões por
ano no CCB, e o Novo Banco recebe mais mil milhões este ano.
Raquel
Varela, “Público” (sem
link)
Ao realizar as tarefas do
quotidiano, o cuidador informal defende o cuidado com mais fervor,
identificando os fatores positivos e negativos que o podem influenciar.
Maria
Moreira Rato, “Público” (sem
link)
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