sábado, 6 de abril de 2019

CITAÇÕES


De todas as previsões ou tentativas de previsão sobre o processo [do Brexit], o lado dos problemas práticos de quem vive a incerteza tem sido muito pouco falado.
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No essencial, os exemplos mostram como tem havido uma total ausência de preocupação de lidar com os problemas concretos das pessoas reais.
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Por responder ficam sempre as questões do quotidiano para as quais não há resposta e que normalmente não cabem nos discursos oficiais.

Têm de acabar os vistos Gold que escondem o crime e os privilégios dos fundos imobiliários que fazem de Portugal uma república das bananas.
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Quanto maiores as promessas de lucro, menos ele [mercado] recua diante de qualquer crime.

A solidão que o PSD ontem [quinta-feira] enfrentou no debate parlamentar diz bem sobre o seu desejo compulsivo sobre os casos das redes familiares no Governo.
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Mais do que sobre os laços de família, o que deveria animar um bom debate entre PS e PSD são os laços insustentáveis entre política e negócios, portas giratórias onde tudo cabe e se reveza, onde advogados com assento parlamentar são legisladores e, simultaneamente, partes a jogar todos os seus interesses.

As mulheres são as vítimas de incontáveis actos de abuso, uns mais graves do que outros, mas praticados sempre no âmbito de uma cultura dominantemente machista.
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Se há seta do progresso, ela compreende a desmachização das sociedades contemporâneas.
Pacheco Pereira, Público (sem link)

A Comissão para o Reforço da Transparência prometia durar pouco e fazer muito, mas parece que o resultado será exatamente o contrário.
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Terminadas as votações na especialidade, podemos concluir que o PS não dispensou o PSD nas escolhas determinantes e as geometrias políticas variáveis foram construindo soluções à medida dos interesses do centrão.
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Na vigésima quinta hora, o PSD faz uma proposta de alteração oral para criar um alçapão na lei e o PS prontamente aceitou.
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O que fica pelo caminho é a separação do interesse público do interesse privado, bem como o fim das portas giratórias para os interesses económicos que parasitam a política.
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A regulamentação do lobbying não responde a nenhum apelo de mais transparência, apenas cria uma nova área de negócio: a venda de serviços para influenciar decisores políticos.
Pedro Filipe Soares, Público (sem link)

[Com a vaga revolucionária de 1917-19] as classes dominantes leram a democratização do sufrágio como uma confirmação dos temores elitistas de cem anos antes e abraçaram as teses autoritárias das novas direitas fascizadas.
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Com a derrota militar do nazifascismo em 1945, entrou-se na mais longa fase de reconhecimento de direitos e de bem estar que se conhece, marcada pelos níveis mais elevados de participação política.
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A última coisa que nos deveria surpreender é que décadas de imposição de políticas neoliberais (a começar pela UE), descritas como inevitáveis, afastem da participação política aqueles que já se sentem socialmente excluídos.
Manuel Loff, Público (sem link)

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