Milhares de jovens advogados têm uma
condição precária nas respetivas sociedades em que se inserem.
(…)
É mais que tempo de, lá onde um advogado
é, de facto, um trabalhador por conta de outrem, ser titular daquilo de que
qualquer trabalhador é: um contrato de trabalho.
O carimbo da vontade da
manutenção do Reino Unido na UE poderia passar por uma participação histórica
dos britânicos nas eleições europeias.
[A dicotomia povo/políticos]
vem, no caso português, de uma longa tradição de demonização da política, dos
partidos e da democracia.
(…)
Não estamos perante um
renascer do fascismo, como alguns dizem, mas de um fenómeno novo que acompanha
outras transformações sociais num conjunto complexo.
(…)
O resultado é que as
pressões populistas dão origem a soluções erradas.
(…)
[Há políticos que] têm,
têm todas as culpas que os populistas lhes apontam, só que não são “todos”, nem
são “os políticos”, como se fossem uma classe à parte.
Pacheco Pereira,
“Público” (sem link)
A vulnerabilidade
económica e social em Moçambique já era patente antes do ciclone: 46,1% das
pessoas vivem abaixo do limiar oficial de pobreza, 24,5% de desemprego.
João
Fraga de Oliveira, “Público” (sem
link)
Anterior Governo PSD/CDS,
orçamento da Saúde: nos serviços públicos foram cortados 276 milhões de
euros nos hospitais (no memorando da troika
só constavam 100 milhões), 2000 milhares de euros nos cuidados
domiciliários (…), 7.028.185 milhares de euros na saúde oral (…) e mais de
600 milhões nos cuidados de saúde primários (…).
(…)
Cavaco Silva foi a nossa
versão caricata do reaganismo e do thatcherismo triunfantes em 1979/80
(financiarização da economia, desgaste do Estado social na Europa, aumento das
desigualdades, triunfo da Bolsa), que culminou na crise de 2008.
(…)
Quanto à ferrovia, [com
Cavaco] foram encerrados 770km.
(…)
[A] ministra [Leonor Beleza]
entendeu que a solução para o Serviço de Saúde seria fazer uma guerra aos
médicos, numa perspectiva especial – atacá-los profissionalmente.
(…)
[Foi com um Governo
Cavaco] em 1990, que foi aprovada pela maioria de direita a nova Lei de Bases
da Saúde, que abriu a porta à concorrência com os privados, mantidos com o
dinheiro do nosso orçamento da Saúde e com a ADSE.
(…)
[Cavaco] é uma pessoa
rancorosa, em que o ódio é que mexe os lábios e a língua, sem estatura
intelectual e pessoal.
Isabel
do Carmo, “Público” (sem
link)
O mesmo mundo que festeja
o enorme avanço científico está confrontado com uma brutal negação da ciência à
escala global.
(…)
Mike Pence
[vice-presidente de Trump], rejeita a Teoria da Evolução de Charles Darwin,
abraçando o criacionismo e favorecendo a sua introdução nos sistemas oficiais
de ensino.
(…)
Se [à extrema-direita] é
tão natural negar a ciência, porque seria anormal deturpar a verdade a seu bel
prazer?
Pedro
Filipe Soares, “Público” (sem
link)
[Instalou-se] uma espécie
de poder mundial que impõe “democraticamente” um modo de governar que é o mesmo
em todo o lado e que consiste em tornar os ricos mais ricos, alargar as
desigualdades e estreitar o leque das classes médias.
Domingos
Lopes, “Público” (sem
link)
As típicas afirmações que
traçam uma linha vermelha entre o povo e os partidos são as mesmas que
incendeiam os discursos populistas e derivas fascistas que proliferam em grande
número.
(…)
O que mais deveria valer
na escolha de um candidato, ou melhor, de um partido, é o seu projecto
político, os seus ideais e convicções e nunca o rosto ou a capacidade de vender
o peixe.
Fernando Teixeira, “Público” (sem link)
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