O Governo anunciou consistentemente que
procurava esse acordo à esquerda sobre saúde.
(…)
De acordo, entre outras matérias, fazia
parte uma norma sobre as taxas moderadoras (…) e outra sobre as parcerias
público-privadas.
(…)
No termo dos respetivos contratos,
seriam encerradas as atuais parcerias público-privadas.
(…)
Então para o Governo a 28 de março e a 4
de abril não era ideológico acabar com as parcerias e a 24 passou a sê-lo?
(…)
De facto, as parcerias com os privados
na saúde cumprem vários objetivos sendo que nenhum deles valoriza o SNS.
(…)
Mas sei que muita gente se questionará
sobre como seria interessante para a democracia haver mais parceiros fiáveis
que saibam para onde vão e que respeitam a palavra dada.
Francisco Louçã,
“Expresso” Economia (sem link)
Portugal se distingue por ter experimentado
uma revolução social, nascida de um processo de desobediência hierárquica que
marcou indelevelmente o código genético da democracia.
Pedro Adão e
Silva, “Expresso” (sem link)
O essencial é que os privados olham para
o doente com critérios de rentabilidade. Se não for rentável é um problema a
ser transferido, se for rentável não deve ir para o centro de saúde.
(…)
Aceitaria Isabel Vaz, CEO do Grupo Luz
Saúde, que um dos seus hospitais fosse gerido pelo Estado?
(…)
Está muito dinheiro em jogo e grande
parte do capitalismo nacional depende destes negócios em que é o Estado que
garante a clientela.
(…)
As alterações que estão a ser
introduzidas pelo grupo parlamentar do PS têm um sentido evidente: ceder no que
toca às PPP, aos protestos dos grupos privados de saúde.
(…)
Será Costa o coveiro do entendimento
histórico que a esquerda sempre manteve sobre o SNS e que ele festejou ainda há
15 dias?
Daniel Oliveira,
“Expresso” (sem link)
Uma empresa produtora de óleos vegetais
persiste há anos em descarregar os seus efluentes na Ribeira da Boa Água na
bacia hidrográfica do Tejo, matéria de facto que não é controversa.
(…)
A legislação ambiental está muitas vezes
desadequada à realidade e cheia de alçapões bem explorados pelos habilidosos
advogados em benefício dos prevaricadores.
Luísa Schmidt, “Expresso”
(sem link)
A criminalidade financeira cozeu-se em
lume alto na panela de alguns empresários sobre o figão da política dentro da
cozinha da banca.
(…)
Na Justiça, casos como o de Vara e Lima
são pedradas vitoriosas num lago de derrotas.
Pedro
Santos Guerreiro, “Expresso” (sem link)
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