A jovem sueca [Greta Thunberg] de 16
anos fez [no Parlamento Europeu] um discurso poderoso, emotivo, fundado e
carregado de urgência.
(…)
A um discurso sobre a vida [vários
parlamentares europeus] responderam com a burocracia e as
"dificuldades" de contornar as decisões do Conselho ou as insondáveis
versões sobre atos delegados e quejandos.
George Orwell deveria
conhecer Trump para escrever um segundo 1984.
(…)
Por detrás dessas linhas
[do Relatório Mueller] podem ter a certeza que há muito mais e mais importantes
coisas que virão a ser conhecidas.
(…)
Houve extensa colaboração [dos
próximos de Trump]com os russos, aquilo a que hoje se chama “sinergias”, mas
não houve provas suficientes para a acusação de um crime.
(…)
Basta ler o relatório [Mueller]
para se perceber a continuada tentativa de Trump de impedir as investigações.
(…)
[Trump é] uma personagem
carismática completamente amoral, capaz de fazer tudo o que acha que pode fazer
sem pensar duas vezes.
Pacheco
Pereira, “Público” (sem
link)
A partir [do final da
Idade Média], o africano tornou-se um ser inferior, mau ou diabólico, que devia
ser submetido a todo o custo.
(…)
Como afirmou Aristóteles,
o que faz um homem um homem não é a cor da sua pele, é o facto de que ele é um
animal dotado de razão.
Ricardo
Vita, “Público” (sem
link)
Não há guerras religiosas,
mas aproveitamento político-económico de religiões.
André
Lamas Leite, “Público” (sem
link)
Quer Nelson Mandela quer
Rosa Parks são celebrados pelas suas lutas contra sistemas de desigualdade e de
dominação que hoje são universalmente condenados.
(…)
A segregação no sul dos
EUA e o apartheid sul-africano
podem ter acabado, mas a ocupação e o
apartheid israelita continuam intactos.
(…)
[O conflito
israelo-palestiniano] não é um conflito de duas partes iguais que não se
entendem, mas sim uma luta de um povo oprimido contra a sua colonização,
ocupação e apartheid.
(…)
Israel continua a violar
dezenas de resoluções da ONU.
(…)
Diariamente, o exército
israelita mata palestinianos, invade as suas cidades, destrói as suas casas e
rouba as suas terras.
(…)
A Eurovisão será também
uma oportunidade para nós, pessoas de consciência em todo o mundo e em
Portugal, estragar a festa ao regime de
apartheid de Israel, e não deixar o mundo esquecer a luta do povo
palestiniano pela liberdade e justiça.
Elsa
Sertório, “Público” (sem
link)
[A luta a partir de dentro
do sistema político tem] um efeito democratizador porque denuncia o modo
despótico, ilegal e impune como o poder formalmente democrático e legal se
exerce na prática para neutralizar resistências ao seu exercício.
(…)
Lula da Silva foi
processado mediante sórdidos dislates processuais e a violação da hierarquia
judicial, foi condenado por um crime que nunca foi provado, e mantido na prisão
apesar de o processo não ter transitado em julgado.
(…)
A prisão de Lula da Silva
foi fundamental para eleger um governo que entregasse os recursos naturais às
empresas multinacionais, privatizasse o sistema de pensões, reduzisse ao máximo
as políticas sociais e acabasse com a tradicional autonomia da política
internacional do Brasil.
(…)
Não admira que interesses
norte-americanos se tenham envolvido tanto nas últimas eleições gerais [no
Brasil].
(…)
A WikiLeaks acaba de
revelar que Sérgio Moro foi um dos magistrados treinados nos EUA para a chamada
“luta contra o terrorismo”.
(…)
Moro foi assim escolhido
para ser o malabarista jurídico-político ao serviço de causas que não podem ser
sufragadas democraticamente.
(…)
O que une Assange, Lula e
Moro é o serem peões do mesmo sistema de poder imperial, Assange e Lula, enquanto
vítimas, Moro enquanto carrasco útil.
Boaventura
Sousa Santos, “Público” (sem
link)
[Na Guiné Equatorial] o
problema não se coloca apenas na questão da pena de morte, porque o regime de
Obiang padece de inúmeros males, incompatíveis com os princípios e valores
democráticos.
(…)
Não é preciso ser-se um
especialista em relações internacionais ou diplomacia para perceber que a Guiné
Equatorial, sob o regime ditatorial de Obiang, nunca deveria ter tido lugar
numa organização como a CPLP.
Alexandre Guerra, “Público” (sem link)
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