Nas famílias poderosas, a fortuna
herda-se e garante sempre um ponto de partida mais à frente.
(…)
Nos EUA, seis Waltons e dois Kocks
possuem tanta riqueza quanto 44% da população.
(…)
Os Kocks são os grandes financiadores da
extrema-direita no país.
(…)
O capital move-se em família.
Francisco Louçã,
“Expresso” Economia (sem link)
António Mexia recebe o
correspondente à retribuição de 40 trabalhadores que auferem o salário médio da
EDP.
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O Grupo Jerónimo
Martins/Pingo Doce - que pretende projetar-se na sociedade como exemplo de
ética social e de filantropia - está inserido num tipo de atividade que
normalmente é identificada como de mão de obra barata, mas o seu CEO tem uma
retribuição choruda, correspondente a 140 vezes o salário médio da empresa.
(…)
O conluio entre os grandes
acionistas e os executivos destas empresas [como o Pingo Doce] permitem que estes
se aumentem escandalosamente.
(…)
Estamos perante um jogo em
que os grandes detentores do capital e os seus executivos tanto rapam em nome
da crise como quando há recuperação económica.
O Brasil está resvalar
rapidamente para um regime militar fascizante em que Bolsonaro faz de
Presidente e invoca o nome de Deus em vão para justificar o atropelo à
Constituição brasileira.
Domingos
Lopes, “Público” (sem
link)
Se um familiar de um membro do Governo
não pode fazer parte do gabinete de outro membro do Governo, faria sentido que
um magistrado não pudesse ser ministro da Justiça, que um empresário não
pudesse se ministro da Economia e um professor ministro do Ensino Superior.
Pedro Adão e
Silva, “Expresso” (sem link)
Pouco habitual é traçar uma linha que
una o sofrimento dos outros ao sofrimento dos nossos.
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Tivesse alguém interrompido as palhaçadas
de Trump para dizer “eu não penso como você” e teríamos visto quem aprendeu a
grande lição do Holocausto: que a demissão de pessoas decentes se paga com
vidas.
Daniel Oliveira,
“Expresso” (sem link)
Quando não é o poder político a inspirar
a sociedade, é a sociedade que deve impor ao poder político a orientação para a
virtude.
(…)
Nenhuma lei conseguirá regenerar um
sistema que não assenta na decência e não pratica a vergonha na cara.
Pedro
Santos Guerreiro, “Expresso” (sem link)
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