domingo, 19 de abril de 2020

MAIS CITAÇÕES (78)


Talvez custe reconhecê-lo, mas o ministro holandês venceu o round do Eurogrupo.
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Triste resultado o de Centeno que se congratula por ter sido aprovada uma linha de crédito de que o seu próprio Governo foge como o diabo da cruz.
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Haverá porventura um pequeno fundo de última hora, para contentar os recalcitrantes.
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A solução mais simples [seria] a criação de eurobonds pelo Banco Europeu de Investimento.
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Reconhecer que estamos em véspera de austeridade mostraria simplesmente que cada país fica entregue ao seu destino.
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Ou vir-se-á então a pergunta mais temida: se a União Europeia nos abandonou, serve para alguma coisa?
Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

Ou pela força da requisição, ou por contratos que resultem desse poder, todas as unidades de saúde deveriam estar alinhadas com a prioridade nacional.
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Ao mesmo tempo, a tentação dos hospitais privados de piratearem o SNS foi evidente, mas a resposta parece ter sido contemporizadora.
Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

Só Governos fracos levam a sério o preceito neoliberal ou aceitam regras como as europeias, que são logo ignoradas se a ameaça passa o reno.
Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

Desemprego: A bomba-relógio está nos mais de um milhão em lay-off.
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Mesmo olhando para as previsões anuais, de desemprego de 14% no fim do anos, serão mais centenas de milhares do que hoje.
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Uma montanha de dívida: as previsões de dívida pública de 135% do PIB são otimistas
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Sem um pacote europeu fortíssimo, Portugal não conseguirá pagar a dívida.
Pedro Santos Guerreiro, “Expresso” (sem link)

Um terço dos trabalhadores do setor privado têm os vínculos “suspensos” e a remuneração reduzida.
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Nas últimas semanas, o desemprego tem registado um ritmo avassalador: 4 mil novos desempregados todos os dias, na comparação homóloga.
Pedro Adão e Silva, “Expresso” (sem link)

O indispensável regresso condicionado às ruas e ao trabalho, antes da vacina, vai aumentar o controlo social.
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[O ar do tempo é] a tecnologia ao serviço da vigilância em sociedades que prescindiram da privacidade e, por consequência, de um bom quinhão de liberdade.
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Este é o momento para meter o pé na porta, aproveitando o medo dos cidadãos e o fascínio pela tirania tecnológica da China.
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Foi o medo que construiu todas as tiranias.
Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)

O esforço incansável e a dedicação dos profissionais de Saúde Pública nesta pandemia são também uma resposta, uma bofetada de luva branca, a quem tentou desvalorizar o papel da Saúde Pública no Serviço Nacional de Saúde.
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A Economia e as Finanças que ontem perguntavam “e não se pode exterminá-la?” reclamam hoje o regresso da Saúde Pública, pilar fundamental da Liberdade, do Estado Social e da Democracia.
Hugo Esteves, “Público” (sem link)

Vão ficar bem os de sempre. Os que já reclamam compensações de milhares de milhões. Não vão ficar bem os 552 mil em layoff, nem os 320 mil no desemprego.
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Os noticiários são massacrantes e repetem ad nauseam quadros de desgraça.
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Aos velhos foram aplicadas duas penas: aos que vivem em lares, a crueldade da solidão imposta; aos que lá não estão, a discriminação, como cidadãos de segunda.
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O que esta pandemia tem de novo é ser servida por um contador universal de mortes em directo, ter uma maior velocidade de contágio e ser provocada por algo que ainda é pouco conhecido.
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Vejo com enorme preocupação que se comece a falar em certificados de imunidade, escabrosa ideia que nos ofereceria mais uma repugnante divisão social: cidadãos puros, devidamente munidos de passaporte de sanidade, e párias impuros, sem direito ao novo papel selado.
Santana Castilho, “Público” (sem link)

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