sexta-feira, 10 de abril de 2020

O ASSASSINATO DE UM CIDADÃO UCRANIANO QUANDO ESTAVA À GUARDA DO SEF, NO AEROPORTO DE LISBOA




Um cidadão ucraniano foi assassinado quando estava à guarda do SEF o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, no Aeroporto de Lisboa. O caso levou à detenção pela Polícia Judiciária de três agentes do SEF, que estão acusados do crime, e a demissões na hierarquia do SEF.
É um crime terrível, que mina a democracia: um cidadão torturado e assassinado por forças de segurança do Estado português. Este crime não pode ficar sem consequências sérias. Na justiça, que deve investigar o crime e condenar os responsáveis. Mas também consequências políticas porque este crime só aconteceu porque tudo funcionou mal.
Os centros de detenção dos aeroportos têm sido denunciados, por entidades nacionais e internacionais, como espaços de suspensão do Estado de Direito. Não se pode manter um modelo que é, na verdade, um offshore de impunidade. (Catarina Martins) rime e condenar os responsáveis. Mas também consequências políticas, porque este crime só aconteceu porque tudo funcionou mal.

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