quinta-feira, 23 de abril de 2020

SOCORRER OS TRABALHADORES MAIS VULNERÁVEIS




As trabalhadoras das cantinas escolares estão a ser despedidas. Não têm direito ao subsídio de desemprego nem a nenhum outro apoio. Não são as únicas, mas a situação delas é exemplar sobre os problemas da atual legislação laboral e sobre a insuficiência das medidas de resposta à crise.
(…)
Como estas trabalhadoras, há milhares de pessoas despedidas ou em risco de despedimento. proponho três medidas imediatas:
- Proibir os despedimentos e reintegrar os trabalhadores entretanto despedidos. nenhuma empresa pode ter contratos ou apoios públicos se despedir. Uma medida que já devia ter sido implementada.
- Em segundo lugar, diminuir os prazos de garantia para acesso ao subsídio de desemprego e ao subsídio social de desemprego.
- Finalmente, garantir a famílias que perderam os seus rendimentos o acesso ao RSI, de forma a assegurar mínimos de proteção neste início de crise. Espanha está agora a aplicar uma medida semelhante. Penso, por exemplo, nas trabalhadoras domésticas e nos trabalhadores indocumentados.
Estará o Governo disponível para dar estes passos de socorro aos mais vulneráveis?
Como estas trabalhadoras, há milhares de pessoas despedidas ou em risco de despedimento. Proponho três medidas imediatas:Tantos, mas tantos, que querem associar o confinamento social provocado pela pandemia do SARS-COV-2, alargando-a a um confinamento da democracia e do 25 de Abril. Tantos, mas tantos, que me interrogo sobre os limites da estupidez social e humana.

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