sábado, 1 de agosto de 2020

CITAÇÕES


Já aqui disse, e repito: na cultura, parece que foi tudo mal feito desde o início da pandemia, que expôs dramaticamente o que já estava mal antes.
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Até hoje, aliás, mesmo medidas que deveriam ter existido desde o início, como a "linha de apoio social aos profissionais das artes", anunciada há cerca de um mês para ser paga “em julho e setembro”, continuam a ser desconhecidas e a não chegar às pessoas.
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[É necessária] uma política cultural com investimento público, que sustente os encargos que resultam de um melhor enquadramento dos trabalhadores, seja no financiamento de obras, seja no apoio às estruturas.

No jogo político que protagonizam para os seus eleitorados, Costa e Rio querem pressionar-se e querem pressionar os partidos da esquerda e da direita, respetivamente.
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A verdade é que, desde 2019, a correlação de forças no parlamento e a orientação dominante no PSD alentaram quem quis um PS livre de negociações à esquerda.
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António Costa – e toda a gente – sabe que é mirífica a ideia de que o PS governe negociando á direita umas coisas e à esquerda outras.
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A estridência do PS no anúncio da vontade de querer agora os acordos à esquerda que rejeitou há um ano vai de mão dada com a estridência da qualificação do bloco central como um gambozino.

No momento em que AV procura branquear o assassinato de Bruno Candé, recorrendo a mais um rol de declarações inadmissíveis, insinuações abjectas e divulgação de posts falsos, Rui Rio apela a uma eventual-fofura-futura do Chega
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Ao admitir uma aliança com AV, Rui Rio comete o seu maior pecado político desde que assumiu a liderança do PSD.
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Ao contrário do que diz, uma eventual aliança não depende do CH, depende sempre do PSD.
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O verdadeiro palco que é dado a AV continua a vir desta Direita que não entende que só uma cerca sanitária pode impedir, e já vai tarde, o crescimento de um populismo tão abjecto.

Evidenciam-se hoje demasiadas negações coletivas geradoras de medos.
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O assassinato a sangue-frio do ator Bruno Candé e os escabrosos comentários justificativos desse ato hediondo mostram-nos racismo inculcado na sociedade portuguesa.
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Cheira forte a um "novo" normal duro e perigoso, carregado de desemprego, de exploração e desigualdades, de pobreza, de profundos problemas sociais.
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É difícil acreditar na legalidade das transações do Novo Banco quando a principal figura do fundo abutre que comprou as 13 mil casas, terrenos e outros bens imobiliários envolvidos no negócio veio da Lone Star.
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Como há muitos anos digo, o roubo "legal" é, nas sociedades atuais, incomensuravelmente maior que o roubo na plena acessão da palavra.
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A 3 de fevereiro de 2017 a Assembleia da República rejeitou, com votos contra do CDS, do PSD e do PS, projetos de resolução do BE e do PCP que se opunham à venda do banco à Lone Star e propunham a sua nacionalização.

Fiscalizar e escrutinar a ação dos executivos faz parte integrante do trabalho das assembleias legislativas, assim como faz parte integrante do trabalho dos governos, nomeadamente do primeiro-ministro, prestar contas regularmente perante a Assembleia da República.
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Os subscritores do presente apelo consideram que a passagem dos atuais debates quinzenais com o primeiro-ministro a uma vez em cada dois meses, recentemente aprovada no Parlamento (24-7-2020), representa um recuo indesejável e incompreensível.
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Com esta inflexão Portugal passará a ter um dos parlamentos europeus onde menos se escrutina a ação do Governo e do primeiro-ministro.
André Freire, Francisco Louçã, Francisco Teixeira, Álvaro Beleza, Daniel Adrião, José Ribeiro e Castro, Manuel Meirinho Martins e Pedro Bacelar de Vasconcelos, “Público” (sem link)

Face a esta tempestade de ódio seria de esperar que o grosso das críticas à monitorização [do discurso do ódio na internet] se prendesse com o facto de serem tardias ou insuficientes, mas não é esse o caso.
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É verdade que a origem do ódio reside a montante em fenómenos sociais, económicos e políticos complexos, mas as redes sociais tornaram-se o seu palco principal
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Um ecossistema digital saudável requer não só a monitorização do discurso de ódio, mas também a regulação do mercado digital existente e a criação de alternativas digitais de serviço público e cooperativo.
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É que não foram apenas os serviços que foram digitalizados, foi também toda a informação que nos define enquanto pessoas e que está fora do controlo individual e colectivo.
Tiago Santos, “Público” (sem link)

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