11 de julho é o Dia Mundial da População, data instituída pela
ONU em 1989 para sensibilizar o mundo sobre questões de planeamento e
desenvolvimento populacional, quando boa parte da humanidade inexplicavelmente
ainda não tem acesso a recursos e serviços básicos. O último censo na Palestina
foi divulgado há cerca de um mês pelo PCBS – Escritório Central de Estatísticas
da Palestina.
Algumas informações chamam a atenção, como o alto índice de
pessoas com plano de saúde (79%) e a baixa taxa de analfabetismo (2,6% entre as
menores do mundo) , sendo que 16% têm ensino superior completo. A pesquisa também
mostra que cerca de 112 mil palestinianos vivem em 43 áreas da Cisjordânia que
Israel pretende anexar. A percentagem de pobreza em Gaza – um dos locais com
maior densidade populacional do planeta, sitiada por Israel com criminosos
bloqueios económicos, comerciais e humanitários – é de 53%, exatamente o dobro
do que a brasileira.
Todos os 13,5 milhões de palestinianos, independentemente de
onde vivam, sofrem os impactos das políticas de apartheid de Israel. Está na
hora de isto terminar.
Via FEPAL
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