Há muito tempo que tamanha injustiça não se praticava em Portugal: entre 2000 e 2011 a taxa de IRS para os muito ricos subiu de 40% para 46,5%. Foi mesmo o único país da zona euro em que a taxa máxima aumentou naquele período.
Não é, pois, de admirar que os milionários portugueses não queiram ouvir falar em sacrifícios numa altura em que se tornou politicamente correcto os mais ricos do planeta apelarem à subida dos seus impostos.
Segundo dados de 2009, há em Portugal 150 famílias com rendimentos superiores a um milhão de euros por ano. Américo Amorim que lidera a lista dos milionários (Revista Exame) há 4 anos consecutivos com mais de 2,5 milhões de euros (mais 18% que em 2010) não se considera rico. «Sou trabalhador» respondeu ele ao Jornal de Negócios quando questionado sobre a sua situação financeira, sem acrescentar mais uma palavra que fosse.
Imagina-se que este homem trabalhou para acumular tamanha fortuna… Aliás, os dias de trabalho de qualquer milionário devem ter, como facilmente se percebe, centenas ou mesmo milhares de horas. Um trabalho com afinco, tendo como única finalidade o interesse colectivo como muito bem sabemos todos!
Luís Moleiro
Não é, pois, de admirar que os milionários portugueses não queiram ouvir falar em sacrifícios numa altura em que se tornou politicamente correcto os mais ricos do planeta apelarem à subida dos seus impostos.
Segundo dados de 2009, há em Portugal 150 famílias com rendimentos superiores a um milhão de euros por ano. Américo Amorim que lidera a lista dos milionários (Revista Exame) há 4 anos consecutivos com mais de 2,5 milhões de euros (mais 18% que em 2010) não se considera rico. «Sou trabalhador» respondeu ele ao Jornal de Negócios quando questionado sobre a sua situação financeira, sem acrescentar mais uma palavra que fosse.
Imagina-se que este homem trabalhou para acumular tamanha fortuna… Aliás, os dias de trabalho de qualquer milionário devem ter, como facilmente se percebe, centenas ou mesmo milhares de horas. Um trabalho com afinco, tendo como única finalidade o interesse colectivo como muito bem sabemos todos!
Luís Moleiro
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