A cena dos multimilionários americanos reclamando que lhes seja permitido dar o seu apoio às finanças do país, através do aumento dos impostos, chegou a França. Parece que os super-ricos franceses acharam graça à rábula dos seus parceiros do outro lado do Atlântico. Mas não nos iludamos em relação a qualquer rebate de consciência desta gente em relação à falta de justiça social. O tempo é que nos vai dizer o que, de facto, pretendem.
O fosso que, por todo o lado, a doutrina neoliberal cavou entre ricos e pobres, pode estar a aconselhar aqueles no sentido de cederem umas migalhas para que tudo fique na mesma. Afinal, mais milhão menos milhão, nada se altera na vida de um multimilionário. A Revolução Francesa (1789) é um bom exemplo das consequências a que pode levar a ganância desmedida quando o povo perde a paciência perante injustiças colossais.
O escritor António Pina aborda esta rábula num pequeno texto, atravessado de fina ironia, que hoje assina no JN.
Começa assim:
«A ganância dos ricos não tem limites. Agora cobiçam até o pouco que os pobres têm, a servidão fiscal, e exigem pagar, como eles, impostos.»
Luís Moleiro
O fosso que, por todo o lado, a doutrina neoliberal cavou entre ricos e pobres, pode estar a aconselhar aqueles no sentido de cederem umas migalhas para que tudo fique na mesma. Afinal, mais milhão menos milhão, nada se altera na vida de um multimilionário. A Revolução Francesa (1789) é um bom exemplo das consequências a que pode levar a ganância desmedida quando o povo perde a paciência perante injustiças colossais.
O escritor António Pina aborda esta rábula num pequeno texto, atravessado de fina ironia, que hoje assina no JN.
Começa assim:
«A ganância dos ricos não tem limites. Agora cobiçam até o pouco que os pobres têm, a servidão fiscal, e exigem pagar, como eles, impostos.»
Luís Moleiro
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