A cobrança de portagens nas antigas SCUT é feita desde 15 de Outubro de 2010.
Segundo dados vindos a público há dois dias, estas vias perderam, num ano, em alguns casos, até 50% do tráfego que tinham no primeiro trimestre de 2010. É o caso da A25 e da A29 que registaram, no espaço de um ano, uma quebra total de 52% no tráfego. Há outros exemplos em que os valores não são tão altos mas, na generalidade, verifica-se que os utentes das ex-SCUT recusam despender valores tão elevados como os que estão a ser exigidos para as portagens. Torna-se incomportável para quem necessita utilizar aquelas vias diariamente ter mais uma despesa fixa.
De qualquer maneira, pelo que se vê, a introdução de portagens nas ex-SCUT acaba por ser um semi-fiasco para os que defendem esta solução. A galinha dos ovos de ouro não funciona como esperavam…
Se tivermos em conta o desgaste dos veículos, o aumento do gasto de combustível, o crescimento do número de acidentes e as perdas de tempo com a utilização das estradas normais, é o país que fica a perder.
Esta notícia que agora chega até nós vem acrescentar razão àqueles que lutam contra a introdução de portagens na Via do Infante. Quem necessita de a utilizar diariamente vai sofrer mais um rombo na carteira se não quiser arriscar meter-se no inferno em que vai tornar-se a 125.
A alternativa é usar todas as formas de luta legais para impedir que os algarvios e todos os que visitam o Algarve sejam alvos de mais um imposto injusto. Aliás, é bom não esquecer que a construção da Via do Infante foi financiada de forma diferente da das restantes SCUT, como não é demais repetir.
Luís Moleiro
Segundo dados vindos a público há dois dias, estas vias perderam, num ano, em alguns casos, até 50% do tráfego que tinham no primeiro trimestre de 2010. É o caso da A25 e da A29 que registaram, no espaço de um ano, uma quebra total de 52% no tráfego. Há outros exemplos em que os valores não são tão altos mas, na generalidade, verifica-se que os utentes das ex-SCUT recusam despender valores tão elevados como os que estão a ser exigidos para as portagens. Torna-se incomportável para quem necessita utilizar aquelas vias diariamente ter mais uma despesa fixa.
De qualquer maneira, pelo que se vê, a introdução de portagens nas ex-SCUT acaba por ser um semi-fiasco para os que defendem esta solução. A galinha dos ovos de ouro não funciona como esperavam…
Se tivermos em conta o desgaste dos veículos, o aumento do gasto de combustível, o crescimento do número de acidentes e as perdas de tempo com a utilização das estradas normais, é o país que fica a perder.
Esta notícia que agora chega até nós vem acrescentar razão àqueles que lutam contra a introdução de portagens na Via do Infante. Quem necessita de a utilizar diariamente vai sofrer mais um rombo na carteira se não quiser arriscar meter-se no inferno em que vai tornar-se a 125.
A alternativa é usar todas as formas de luta legais para impedir que os algarvios e todos os que visitam o Algarve sejam alvos de mais um imposto injusto. Aliás, é bom não esquecer que a construção da Via do Infante foi financiada de forma diferente da das restantes SCUT, como não é demais repetir.
Luís Moleiro
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