Pela
minha parte, e penso que nisso existe um enorme consenso no país, considero que
o espaço universitário tem de ser, necessariamente, o lugar do livre debate e
confronto de ideias, da diversidade e do pluralismo.
(…)
Está
visto que o modo como o caso foi gerido por esta [Direcção da Faculdade de
Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova] acabou por ser um tiro no pé.
Neste
projecto [da União Europeia] das “várias velocidades” não há um único emprego a
criar, nem há protecção contra a pobreza, nem há investimento, nem há educação;
pelo contrário, as “várias velocidades” são mesmo contra nós.
Francisco Louçã,
Público (sem link)
É
verdade que os mais pobres sofreram muito com estes anos de política da
troika, mas, como as suas expectativas não eram grandes, ficaram no
seu gueto cuidadosamente vigiado pela assistência caritativa a que a politica
de direita os remeteu.
(…)
O
papel do Estado na criação de um elevador social que desse [aos pobres] a esperança de sair da
pobreza foi travado e eles ficaram ali, onde já estavam, numa redoma social,
que a política do Governo PSD-CDS quis acima de tudo manter com receio da
agitação social.
(…)
Imaginem
o que seria o mundo laboral e a legislação do trabalho se não fosse a
resistência sindical, e, mesmo assim, muito perderam com a aplicação mais
durável e com maior sucesso e zelo do programa da troika
pelo Governo PSD-CDS.
(…)
A
direita está a perceber mais depressa do que a esquerda a essência do
“trumpismo”.
Pacheco Pereira, Público (sem
link)
Como é que, apesar de tudo, o
regime vai subsistindo e ao partidos do sistema vão tendo votações elevadas?
Pedro Adão e Silva, Expresso (sem
link)
O humor, reduzido ao entretenimento
dócil e usado como chantagem para não pensarmos no seu conteúdo, e o comércio,
que transforma em negócio todas as lutas, são poderosos anestésicos políticos.
Daniel Oliveira, Expresso (sem
link)
Os humanos estão a tornar-se
supérfluos.
António Moniz, Especialista em Sociologia
do Trabalho, Expresso (sem link)
O governador contemporizou
demasiado com Ricardo Salgado, apesar de todos os indícios de que dispunha para
não o fazer.
Nicolau Santos, Expresso Economia (sem
link)
A única boa pergunta é saber
se Carlos Costa efectuou um bom trabalho como supervisor do sistema financeiro no
tempo que já leva à frente do BP [Banco de Portugal].
(…)
[Carlos Costa] não foi
independente do calendário político e ideológico do centro-direita, não foi
independente dos banqueiros e não foi nem é independente do BCE [Banco Central
Europeu].
A luta das mulheres, mesmo em
sociedades onde as premissas jurídicas da igualdade estão formalmente
consagradas, não pode ser banalizada e transformada no seu contrário.
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