Enquanto o presidente português tomar posse,
como Marcelo há um ano, com mais um tributo aos “Descobrimentos” sem reconhecer
os milhões de mortos e escravizados pelo império; enquanto o discurso público
alimentar a irreflexão, e a incapacidade de um tributo mínimo aos apagados;
enquanto a escola não falar do extermínio dos índios e dos seis milhões levados
de África, mais os que depois morreram na guerra colonial, o essencial
continuará por discutir. Que tal a FCSH, onde circula tanto pensamento
pós-colonial, ser anfitriã de um grande debate público sobre Portugal e o
império?
Alexandra Lucas Coelho, Público
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