Em Belém talvez se tomem decisões demais e
depressa demais, por vezes parecendo que ao sabor da emoção imediata.
(…)
Um Presidente, como um Primeiro-Ministro, deve
“pensar devagar”, o que em nada prejudica a sua afirmação afectiva e a sua
proximidade das pessoas, antes sublinha que cuida da decisão quando se trata de
decidir.
Francisco Louçã, Publico (sem link)
Há um julgamento que qualquer pessoa pode
fazer a partir das explicações absurdas que Sócrates deu e dá sobre o seu
actual processo, que insultam de tal maneira a inteligência e o bom senso, que
são ofensivas para qualquer pessoa.
(…)
Sócrates hoje está sozinho no seu labirinto.
(…)
Em vários momentos cruciais, [a direita]
protegeu [Sócretes] de acusações muito semelhantes àquelas de que hoje lhe faz
o Ministério Público.
(…)
Embora formalmente ainda não tenha sido
acusado de nada, foi vítima na praça pública de uma política de fugas com o
mais que claro dedo do Ministério Público, destinada a condicionar a opinião
pública.
(…)
A escolha constitucional da presunção da
inocência é uma escolha de cidadania, do modo como queremos viver
civilizadamente em conjunto, não dos juristas, nem dos advogados, nem dos
polícias.
(…)
[As preocupações] vêm de muito antes [de
Sócrates], quando um procurador teorizava que, em casos em que não se conseguia
fazer provas, as fugas de informação funcionavam como punição.
(…)
Temo, mais do que um culpado que escape, uma
justiça persecutória que possa ser motivada politicamente.
Pacheco Pereira, Público (sem link)
Ainda que os limites da viragem à esquerda no
governo do nosso país sejam tão evidentes, esse mundo político e mediático que,
afinal, se revê no horror com que Cavaco encarou a possibilidade de acordos do
PS à esquerda quer obrigar-nos a fingir que voltámos a 1975.
Manuel Loff, Público (sem link)
Sem renegociação da dívida não vamos poder
continuar a respirar.
(…)
O que é perigoso é existirem 116 mil vínculos
precários no Estado.
José António Pinto, Público (sem link)
[No Porto] seguimos um caminho diferente,
aliás, contrário, ao do PS: vamos disputar estas eleições com a nossa
identidade socialista, a nossa alternativa de esquerda.
Infelizmente,
julgo que os motivos para um olhar pessimista continuam todos presentes quando
olhamos para a paisagem política europeia.
(…)
O
PvdA encontra-se hoje na situação em que estaria o PS se, porventura, tivesse
viabilizado um Governo PSD/CDS.
Pedro
Adão e Silva, Expresso (sem link)
A
inconfidência de Cristas [sobre o decreto-lei de resolução do BES], apesar de
revelar uma perturbante ingenuidade é-nos bastante útil.
Daniel
Oliveira, Expresso (sem link)
Na
capital não se joga apenas a probabilidade da derrota de Teresa [Leal Coelho] mas
também a possibilidade de derrota de Pedro [Passos Coelho].
Pedro
Santos Guerreiro, Expresso (sem link)
É
muitíssimo preocupante que (…) o atual presidente da Caixa Económica tenha
tentado fazer uma operação de cosmética para compor as contas de 2016 da
instituição.
Nicolau
Santos, Expresso Economia (sem link)
Nesse
Portugal [do tempo da ditadura] toda a gente era pobre com exceção de uma
ínfima parte da população, os ricos.
Clara Ferreira Alves, Revista E, Expresso
(sem
link)
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