Ao longo dos últimos anos, assistimos à
multiplicação de agentes privados a quem foram delegadas, com cobertura
jurídica e até incentivo institucional, funções de segurança e uso da força.
Qualquer deslocação social é suspeita, como se
a história se destinasse à transcendência do poder eterno, das majestades, dos
barões-ladrões, do capital omnipotente.
(…)
A resposta das classes dominantes [à Revolução
russa de 1917] foi o fascismo e o nazismo e, portanto, a 2ª Guerra Mundial.
(…)
Sabemos agora que faltava a essa revolução a
experiência de saber fazer o novo poder.
Francisco Louçã, Público (sem link)
O problema é que quase se pode
fazer uma correlação: quanto mais lamechice, menos reformas e menos mudanças.
(…)
Uma democracia não pode viver
sob uma espécie de ditadura dos afectos, o que não quer dizer que possa viver
sem emoções.
(…)
Não é crueldade nenhuma perceber
que a dimensão da tragédia facilita reformas reais,
(…)
Aquilo de que a democracia mais
precisa são coisas que cada vez mais escasseiam: tempo, espaço, solidão
produtiva, estudo, saber, silêncio, esforço, noção da privacidade e coragem.
Pacheco Pereira, Público (sem link)
De uma forma ou doutra, todos os
movimentos emancipatórios do séc. XX se inspiraram nos bolcheviques, na sua
luta contra o capitalismo e o imperialismo como modelos de dominação.
(…)
Se há atitude que diz muito do
ciclo de desdemocratização em que vivemos é, aliás, este regresso da velha
abordagem que procura o cabecilha, em vez de entender o movimento.
Manuel Loff, Público (sem link)
O caso Urban Beach é
particularmente grave, mas não é o único da noite lisboeta nem da noite
portuguesa.
Pedro Santos Guerreiro, Expresso
(sem link)
A direita precisa de uma
afirmação programática positiva.
Pedro Adão e Silva, Expresso (sem link)
Jaime Marta Soares representa
aqueles que usam os bombeiros voluntários como instrumento do poder político.
Daniel Oliveira, Expresso (sem link)
O Presidente angolano está a
tentar acabar com interesses instalados muito poderosos que beneficiam muito
poucos em detrimento da maioria.
(…)
O presidente dos CTT é pago a
peso de ouro.
Nicolau Santos, Expresso
Economia (sem link)
A Revolução de 1917, em
particular a sua dimensão que foi projetada a partir da experiência fundadora
de Outubro, configura, no trajeto da história humana, apesar dos fracassos e
até das sombrias perversões que o seu trajeto consentiu, uma possibilidade
única, que remete para processos de transformação no sentido de um ideal humano
de justiça social e de emancipação.
Rui Bebiano, Diário as beiras
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