Uma das formas mais graves do absolutismo do poder
é, com efeito, a que acontece no campo laboral.
Quando
nos dizem “não é possível dar tudo a todos”, saibamos exatamente o que nos
querem dizer: “tudo a todos não, tudo só para alguns: os do costume”.
(…)
Sim,
não é possível voltar a antes da crise – mas isso é recado a dar aos bancos e a
quem os gere.
O
orçamento do Ministério da Cultura é vergonhosamente baixo.
(…)
O
património precisa de uma estratégia que recuse a pobre escolha entre abandono
generalizado e conservação mercantil.
Catarina
Martins, Expresso (sem link)
O governo não mostrou cabeça fria ao longo das
crises do verão mas, sobretudo, não percebe o desgaste que a rotina lhe impõe,
buscando golpes de asa que, amiúde, dão asneira, como a translação do Infarmed.
(…)
O problema do país não é o Panteão, mas são as
florestas que vão sempre arder, o serviço de saúde que se limita a esconder as
suas falhas e a esgotar os seus profissionais no desespero da falta de meios, a
prepotência da desqualificação pelos salários baixos.
Francisco Louçã, Público (sem link)
[O] tal Estado despesista deixa de o
ser quando derrete milhares de milhões para salvar a banca da ruína provocada
pela gula sem limite de uns tantos banqueiros.
(…)
A crise resultou do sistema
financeiro, de banqueiros que fizeram seu e dos seus amigos aquilo que não lhes
pertencia.
(…)
Por causa desses milhares de
milhões de euros que fizeram desaparecer é que os professores e a função
pública viram os seus direitos congelados.
(…)
Não foram os professores, nem os
funcionários públicos que criaram a crise; foram vítimas da crise.
(…)
Quem semeia ignorância, colhe
ignorância… há muito.
Domingos Lopes, Público (sem link)
Portugal poderia estar em
júbilo, não fora a realidade de viver no osso da capacidade de resposta das
estruturas do Estado em relação à segurança dos cidadãos.
São José Almeida, Público (sem link)
Os
CTT será mais uma grande empresa nacional destruída por um processo de privatização.
Daniel
Oliveira, Expresso (sem link)
O
clima é um assunto perturbador, mas é também um assunto que nos une, que nos
põe perante a urgência de tomar decisões.
(…)
As
vulnerabilidades do país aos impactos do clima são muito significativas, tanto
em terra como no mar.
Luísa Schmidt, Expresso (sem
link)
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