O deputado João Semedo concedeu uma entrevista ao jornal público que vem inserida na edição de hoje, dia 5/9/2011. Consideramos como linhas de força dessa entrevista as seguintes afirmações:
“Continuamos fiéis à ideia da renegociação, de reestruturar a dívida, há 60 a 70% da dívida que não é pagável, nos termos que se está exigir que seja paga.”
“Há uma condição de base para um governo de esquerda: a ruptura com a política da troika.”
“As autárquicas não decidem nada directamente da vida do país, mas são um espelho e traduzem sentimentos políticos gerais.”
“O que faz um partido estar numa coligação de governo são as políticas e nós não temos tido nenhuma possibilidade de nos entendermos com as políticas que o PS tem defendido.”
“O problema da esquerda é o PS estar poluído por concepções neoliberais que o tornam distante da esquerda.”
“A direita aproveitou bem o descrédito da esquerda que o PS semeou em seis anos de governo.”
[Sobre a sucessão de Louçã] “O nosso primeiro passo foi ter uma base política sólida e todos os membros da direcção, todos os deputados e todos os eurodeputados subscrevem a moção.”
“No BE os militantes não andam atrelados, pensam pela sua cabeça e não estão sujeitos a instrumentalização, são livres de decidir e são eles que vão decidir.”
[A solução paritária] “é uma boa solução, é a melhor solução que encontrámos.”
“Creio que o traço dominante é de simpatia por esta proposta [paritária].
“A democracia portuguesa tem muitas imperfeições e uma delas é relacionada com o papel da mulher na sociedade e na vida política.”
“Quando um de nós intervier no exercício dessa função de coordenação do BE vai fazê-lo a cem por cento. Não é uma solução de 50%+50%. É de 100%+100%.”
“O BE não se afirma como vanguarda de nada.”
“Acho que não há nem dogmatismo nem sectarismo no BE.”
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