Foi dado grande destaque mediático a uma iniciativa “revolucionária” do Governo que supostamente iria defender os interesses das famílias endividadas aos bancos por motivo de aquisição de habitação. A entrega do imóvel faria cessar a dívida, o que seria de elementar justiça.
Afinal tudo volta à situação anterior: “é feita uma avaliação do imóvel e, se o valor for inferior ao da dívida, o cliente terá de responder pelo remanescente”.
Segundo o “Público” a banca terá ficado “alarmada” com a anterior proposta do PDS. E faz todo o sentido porque PSD e CDS, embora tenham conseguido uma maioria com muitos votos de pessoas pobres que foram ao engano, encontram-se no Governo para defender os interesses da banca e dos poderosos contra os de grande parte dos seus eleitores. Seria assim, uma contradição tomar qualquer medida em favor de famílias em dificuldades de suportar o crédito à habitação. Claro que recuaram na proposta “revolucionária” mas é bem provável que este aspecto vá ser menos divulgado na comunicação social. Bem sabemos como é…
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