Há vários anos que vários
deputados [do PE] procuram dar mais garantias aos cidadãos sobre a
credibilidade das propostas legislativas.
(…)
Reduzir a influência do lobby é
um dos caminhos, tornar esta atividade mais transparente é uma das ferramentas.
(…)
Nesta semana foi finalmente votada uma
proposta que obriga os deputados que são presidentes das comissões
parlamentares ou relatores dos diferentes dossiês, ou seja, responsáveis pela
redação de propostas, a publicar todas as reuniões realizadas com grupos de
interesses.
Agora, 5 mil milhões de
euros depois, percebe-se como a recapitalização da CGD entrou no bolso de todos
os contribuintes com a ligeireza de uma ave de rapina.
(…)
[A terceira comissão de
inquérito] sucede a duas outras comissões onde tudo o que o PS, PSD e CDS
fizeram foi brincar com os contribuintes, com o país, com todos nós.
(…)
A terceira Comissão que
está agora em cima da mesa é, tão-só e justamente, uma forma de lavar a face do
sistema político que permitiu, durante anos a fio, que este punhado de
criminosos caminhasse alegremente para a prescrição.
(…)
À boleia de uma auditoria
que devia ter sido feita há pelo menos cinco anos - quando era já evidente que
a CGD tinha imparidades - que se investiguem as operações do banco desde o ano
2000, cruzando as ligações da Caixa com o BPN e o BCP.
(…)
Que haja responsabilidade
política, doa a quem doer.
Para quem estuda história,
a humanidade e as suas sociedades não são uma coisa nem higiénica, nem
higienizável em absoluto.
(…)
[O racismo] pode-se
diminuir significativamente pela melhoria económica e social, já menos pela
educação, e menos ainda pela repressão, no caso de crimes.
(…)
Há racismo às claras e
racismo inscrito de forma menos visível em Portugal.
Pacheco
Pereira, Público (sem
link)
A coerência é uma
qualidade que distingue aquele que apresenta uma marca indelével daqueloutro
que se apresenta aos concidadãos girando em função dos interesses
circunstanciais.
(…)
A afirmação de Marcelo
quanto à sua recandidatura (…) é algo, em termos de honestidade intelectual,
que raia a pouca vergonha, pois o que Marcelo está a querer dar a entender é
que ele é o único capaz de receber o Papa...
(…)
Proclamar ser candidato a
PR pelas razões expostas é algo muito feio, que convoca o que de mais primário
pode haver em quem professa a religião católica e disso quer tirar vantagem.
(…)
Um homem capaz das mais
variadas artimanhas para continuar a ser o que sempre foi é a marca indelével
de Marcelo.
Domingos
Lopes, Público (sem link)
Na Venezuela há cerca de meio milhão de portugueses.
Se outras razões não houvesse, esta é suficientemente forte para nos obrigar a
olhar a situação daquele país com pinças.
Delapidação de património
público; crime de lesa-Estado em proporções impressionantes – é este o cadastro
das administrações que passaram pela Caixa Geral de Depósitos durante os tempos
gloriosos a que a auditoria ontem entregue
no Parlamento diz respeito.
(…)
Ninguém conseguirá
explicar por que motivo generoso as administrações da Caixa Geral de Depósitos
aprovaram 80 créditos sem qualquer controlo que causaram perdas de 769 milhões.
Ana Sá Lopes, Público (sem link)
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