As penas são para ser cumpridas, mas não
podem ser perpétuas.
(…)
Uma autarquia tem o dever de apoiar a
ressocialização, e não de prolongar o estigma ou de bloquear a reconstrução da
vida das pessoas, justamente nos momentos mais difíceis e decisivos, que é
quando uma nova etapa começa.
O trabalho em call centers é muito
precário, mal remunerado e, sobretudo, penoso, sobreintensificado, com
consequências de riscos graves para a saúde (física e mental) dos
trabalhadores.
(…)
É a sistemática condição
de precariedade (…) que impõem que o trabalho em muitos call centers seja
(sobre)intensificado até quase ao limite da capacidade física ou mental das
pessoas.
(…)
Por regra, nos call centers, nas suas
funções de atendimento, os trabalhadores não podem expressar-se livremente.
João
Fraga de Oliveira, Público (sem
link)
Estima-se que 85 mil crianças
do Yémen terão perdido a luta contra a fome desde 2015.
Mark
Lowcock, Público (sem
link)
Sendo variadas as
motivações ideológicas de quem se opõe ao alastramento epidémico do eucalipto
em Portugal, parece clara a ideologia dos que o promovem, condicionando a
segurança e o bem-estar das populações rurais.
(…)
[Para os
anarco-capitalistas] o Estado é-lhes útil nos apoios, mas um empecilho nos
condicionamentos ao extrativismo.
Paulo
Pimenta de Castro, Público (sem
link)
O Dr. Manuel Soares não
parece ver nada de extraordinariamente chocante nas imagens [do bairro da
Jamaica] de agentes a sovarem com uma violência desproporcional duas pessoas
idosas que não estavam a oferecer qualquer resistência, nem estavam armadas.
(…)
Dizer que existe um padrão
de violência racista e que esta é estrutural, não é dizer que “todos” os
agentes são racistas.
(…)
Assistimos a um
inaceitável alinhamento no branqueamento do racismo institucional e da
violência que dele decorre.
Mamadou
Ba, Público (sem link)
No caso dos que são
privados da liberdade por decisão judicial, as políticas sociais estão
desenhadas para ajudar na recomposição de laços e na reconquista da dignidade.
Manuel
Loff, Público (sem link)
É aceitável que Trump
congele bens venezuelanos e ameace com sanções todos os bancos e empresas que
negoceiem com o regime, sabendo que desse modo impede o governo de socorrer a
população?
(…)
É de admirar que poucas vozes
se levantem a questionar, à luz do direito internacional, como podem os EUA,
sem o aval da ONU, lançar uma guerra à Venezuela, provavelmente para se
apoderar do petróleo, ouro e gás natural.
(…)
A viagem [dos deputados
europeus] não passa de um condimento que Trump utilizará ou não para levar a
cabo o seu plano de (se puder) passar a ter em Caracas quem lhe telefone a
saber o que há-de fazer.
Domingos
Lopes, Público (sem link)
[Às novas gerações] é-lhes dito que
vivem em democracia, sem que se lhes mostre que esta nasceu de um parto difícil
e é algo que precisa ser exercido, defendido, pensado e desenvolvido todos os
dias.
(…)
Não podemos viver sem passado e sem
futuro, sob pena de retornarmos ao estado de barbárie do qual partimos.
Sem comentários:
Enviar um comentário