Maduro, através de uma empresa pública
venezuelana com operação nos EUA, financiou generosamente a candidatura de Trump
no primeiro momento.
(…)
Guaidó não tem o direito legal a
declarar-se presidente [da Venezuela] ao contrário do que, ligeiramente, afirmou
o nosso ministro dos Estrangeiros.
(…)
A legalidade do Presidente chinês não é
questionada pelo facto de não haver eleições pluripartidárias no país e por ser
fixado constitucionalmente o domínio do partido único.
(…)
Se perguntarmos se o príncipe da Arábia
Saudita vai ser sancionado pelo assassínio de Khashoggi, já sabemos a resposta.
(…)
Mais vale não tratar [Trump] como uma
anedota, nem a Bolsonaro, a sobranceria dos políticos do antigamente seria
fatal e a velha elite mais facilmente se junta a estes aventureiros do que
abdica do poder.
(…)
Se a democracia não se protege
juntando-se aos lobos, ou invocando a veste diplomática, resta o que só a
democracia pode fazer, o povo.
Francisco Louçã,
“Expresso” Economia, (sem link)
Agora saem menos [portugueses para o
estrangeiro] mas ainda continuam a sair mais que antes da crise.
(…)
Os hiatos salariais entre Portugal e os
principais países de destino da nossa emigração acentuam-se, atraindo para
esses países tanto portugueses como imigrantes de outras origens.
(…)
Menor população ativa não permite
recuperar níveis de emprego do tempo pré-crise.
(…)
Com menos emprego temos aumento de
encargos para os portugueses que aqui trabalham e residem, quando o país
precisa de investimento em várias áreas e de população para dar vida a todo o
território.
(…)
[A] criação de emprego foi importante
para baixar a taxa de desemprego, mas não possibilitou a recuperação do valor
salarial médio no conjunto da economia.
(…)
O lastro deixado pelas políticas de
desvalorização salarial e pelo receituário da austeridade foi muito pesado e as
faturas vão chegando.
Quando se ouve quem lida com estes casos
[de violência doméstica] percebe-se quão difícil é ser vítima mesmo antes de
ser registado como vítima.
Pedro Santos
Guerreiro, “Expresso” (sem link)
[As ordens profissionais] evoluíram para
entidades parassindicais, exorbitando as suas atribuições.
Pedro Adão e Silva,
“Expresso” (sem link)
Se é legitimidade democrática que
procuram, nenhum deles [Guaidó ou Maduro] a tem.
(…)
Com quantos chefes de Estado, com menor
legitimidade que Maduro vamos cortar relações?
(…)
Se não consegues vencer os loucos que
agora mandam no mundo, enlouquece com eles.
Daniel Oliveira,
“Expresso” (sem link)
[O racismo expressa-se] por vezes,
apenas num olhar, outras em atitudes de condescendência, aqui e ali em palavras
jocosas ou em inconfessadas formas de segregação.
(…)
O racismo existe em Portugal, sim,
existe, e por isso o antirracismo é inevitável e necessário.
(…)
O combate contra o racismo é urgente,
exige tenacidade e não é nada fácil, mas requer também lucidez, paciência e a
capacidade para erguer pontes.
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