sábado, 4 de abril de 2020

CITAÇÕES


Com a proibição de concentração de pessoas e o encerramento das salas de espetáculo, rapidamente o que estava programado foi cancelado e o setor paralisou.
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Além disso, quem trabalha nas artes e no audiovisual também tem de pagar a comida, a água, a luz e a renda de casa.
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Para responder a quem dedica a sua vida às artes e se vê agora sem rendimento é preciso intervir no imediato
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Poucos são os trabalhadores deste setor que vão conseguir aceder a medidas como a “suspensão do contrato” (que implica que ele exista) ou o subsídio de desemprego
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Um reforço orçamental para a Cultura é tão importante como o que está a haver noutras áreas. 10% do Orçamento do Ministério já seriam 50 milhões a mais – faz diferença.
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Em contexto de emergência, não julguemos menos relevante a resposta à cultura do que a que damos a outras dimensões da nossa vida coletiva.

Trump quis convencer o mundo de que a questão era de temperatura e que, com o calor, a ameaça esfumar-se-ia como que por milagre.
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Que os negacionistas do clima sejam também os da pandemia do coronavírus não é surpreendente.
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A base comum (de Trump e Bolsonaro) é a recusa do conhecimento científico,
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Em tempos de incerteza como os que vivemos, em que o que antes era um ambiente seguro se transforma numa ameaça, é mesmo fundamental basear as decisões políticas no conhecimento disponível.
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Com mais de um milhão de registos de pessoas infetadas e dezenas de milhares de mortos, vão-se tornando evidentes os custos das lideranças impreparadas e irresponsáveis.
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Só nos Estados Unidos, mais de 29 milhões de pessoas não possuem seguro de saúde, estima-se que os custos de tratamento de uma pessoa doente possam ascender a 75 mil dólares, o que está claramente fora das possibilidades da maioria dos cidadãos.
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. É por isso cada vez mais evidente a importância de serviços de saúde públicos e universais para que o direito à saúde possa ser consagrado numa base de igualdade.

As afirmações de Bolsonaro, enquanto cidadão, seriam irresponsáveis e um enorme disparate. Mas, enquanto Presidente do Brasil, são afirmações criminosas, de quem desvaloriza a vida das pessoas.
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A pobreza, num país com enormes desigualdades e sem cuidados de saúde universais, marca quem está na linha da frente para pagar a fatura da pandemia, quer na saúde, quer na economia.
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Os mais frágeis, aqueles que perderão a vida para a vírus ou que ficarão com complicações para o resto da vida, as suas famílias que os irão perder, são os danos colaterais das escolhas de Bolsonaro.
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A angústia de quem acompanha deste lado do atlântico a dura realidade dos nossos irmãos vem acompanhada de uma certeza que também é uma esperança: o povo brasileiro é muito mais forte do que o seu Presidente.
Pedro Filipe Soares, “Público” (sem link)

Num contexto de normalidade, também será possível, com políticas e motivações adequadas, produzir nacional muito do que se dava como inevitável ter de ser feito no exterior.
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Este tempo de emergências, de condicionalismos e sacrifícios que afetam todos (não de forma igual) esbate divergências e faz-nos convergir no que é fundamental.
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Contudo, é preciso começar a pôr a nu que a resposta aos problemas que estamos a enfrentar e, acima de tudo, àqueles com que nos vamos deparar, exige o reavivar das ideologias e não a supressão das diferenças, ou o absolutismo do pragmatismo.
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As consequências desta crise estão a revelar em toda a extensão a insanidade da fragmentação das cadeias produtivas por múltiplas geografias, a que se deu o nome de globalização das cadeias de valor.
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Agora, não só em Portugal, mas até em países mais avançados, faltam bens tão simples como máscaras e equipamentos de proteção contra o contágio.
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Tudo isso nos continuará a faltar se não travarmos um forte confronto ideológico, que coloque em realce os fracassos do capitalismo que temos vivido.

Agora que o estado de emergência foi renovado por mais 15 dias, todos percebem que esta excepção prevista constitucionalmente num Estado democrático não significa músculo e usurpação de liberdades, mas antes razão e bom senso.
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Uma aldeia povoada por irredutíveis liberais ainda resiste à emergência.
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O voto contra o estado de emergência não se limita a isolar a Iniciativa Liberal na demagogia.
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É uma espécie de mix entre procissão de fé e um auto de sequestro individual. Exigem ao Estado que responda mas abominam que o Estado assuma.

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