Hoje em conferência de
imprensa no MAI, a GNR anunciou a diminuição das queixas de violência no mês de
março relativamente ao mesmo mês do ano passado.
Dados de outros países
já indicavam que passados uns dias dos períodos de isolamento as situações de
violência doméstica aumentariam.
A situação de
confinamento e isolamento das famílias garante aos agressores as condições
ideais para reforçar as estratégias de controlo e deixa as vítimas, mais do que
nunca, à sua mercê.
Estas vítimas não podem ficar
sem resposta. Não ficarão certamente por parte das forças e serviço de
segurança que continuam a responder aos pedidos de ajuda, mas é necessário que
as restantes estruturas de atendimento, acompanhamento, encaminhamento e acolhimento
respondam também ás chamadas 24 horas por dia.
A criação da linha SMS ou a
abertura de 100 vagas para acolhimento de emergência são um passo nesse
caminho, mas não chegam. É necessário estender a resposta a todo o país e
alargar a tipologia de repostas. (Sandra Cunha)
Sem comentários:
Enviar um comentário