Com a ordem jurídica transformada em desordem
jurídica, com a democracia sequestrada pelo órgão de soberania que não é
eleito, a vida política e social brasileira transforma-se num potencial campo
de despojos à mercê de aventureiros e abutres políticos.
Boaventura Sousa Santos, Público (sem link)
O pior terror é o da ignorância.
João
Caraça, Público (sem link)
Nos microcosmos, como os bairros pobres de
Marselha, Londres, Paris e Bruxelas, se há islão moderado, não se ouve, nem
parece existir, e o que acontece é uma crescente raiva.
(…)
O terrorismo da Al-Qaeda e do Daesh comporta
uma componente religiosa, ou melhor, político-religiosa, que temos muita
dificuldade em perceber em sociedades já com séculos de laicização.
(…)
Nos últimos vinte anos emergiu uma realidade
política e religiosa de natureza muito violenta que existe muito para além do
terreno sírio e iraquiano, e está nas nossas cidades.
Pacheco Pereira, Publico (sem link)
[O Daesh é] neste particular apenas um imitador
do terrorismo do passado, mas que tenta maximizar com as tecnologias de hoje a
morte e impacto comunicativo dos seus atentados.
Gustavo Cardoso, Público (sem link)
Uma coisa é investigar e punir casos de
corrupção. Outra, é alegar o combate à corrupção para satisfazer um desígnio
político-partidário.
Mário Vieira de Carvalho, Público (sem link)
Cavaco faz parte desse universo de gente que,
sem ter jamais mexido um dedo contra a ditadura salazarista, acha que a
democracia se deve ao 25 de Novembro e não ao 25 de Abril.
(…)
Cavaco assestou todas as baterias contra o
movimento sindical e a esquerda que se reivindicava da Revolução.
(…)
O padrão cavaquista foi o da velha máxima da
direita: só se pode conceder mais rendimento aos trabalhadores se os patrões
puderem enriquecer numa proporção superior.
(…)
Para percebermos o que quis (e o que ainda
quer) a direita para Portugal no contexto da derrota da ditadura e da
impossibilidade prática de regressar a um modelo sociopolítico autoritário, é
no primeiro Cavaquismo que nos temos de concentrar.
Manuel Loff, Público (sem link)
Talvez estejamos no pior dos mundos: em Portugal,
a mão invisível dos mercados é incapaz de nos defender e a condenação pública
está longe de ser eficiente.
Pedro Adão e Silva, Expresso (sem link)
O atentado no coração político de uma Europa desnorteada
e cada vez mais dominada pelo discurso xenófobo serve todos os militantes do
ódio.
Daniel Oliveira,
Expresso (sem link)
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