Não só há um uso abusivo dos contratos a prazo como estes são uma
antecâmara do desemprego.
(…)
A variação de trabalhadores numa empresa e num dado setor é
muito maior que a variação de empregos, porque a um posto de trabalho
corresponde uma sucessão de contratos precários.
(…)
Esta rotatividade [dos trabalhadores] é uma estratégia de
manutenção de salários mais baixos e um mecanismo de domesticação dos
trabalhadores pela instabilidade e pelo medo de não renovação do contrato.
A precariedade é um
fenómeno escondido na universidade que proliferou, ao longo dos últimos anos,
por decisão dos seus dirigentes máximos e sempre com a conivência do
ministério.
(…)
A gestão da academia
fechou-se, tornou-se endogâmica e opaca e parece não querer responder tampouco
às leis da República.
Luís
Monteiro, Deputado BE, Público (sem
link)
[EDP, REN e Galp] devem
338 milhões [da contribuição especial sobre rendas de energia] e o conflito é
estritamente político: nenhuma dessas empresas contestou o pagamento enquanto o
governo era do PSD e CDS.
Francisco
Louçã, Expresso Economia (sem
link)
A verdade é que são eles
[os poderosos] também quem escolhe directores de jornais, editores da rádio e
televisão e têm o enorme poder de decidir o que pode ser dito e o que não pode.
Pacheco
Pereira, Público (sem link)
É tremendo fazer uma sementeira de desânimo fundado na
camisa-de-forças da austeridade para a larga maioria da população [europeia] e
a riqueza pornográfica para uma ínfima minoria.
(…)
A ilusão com a eleição de Macron é efémera; todos os problemas
da França se mantêm.
(…)
Os países do euro e da UE vivem dias de incerteza e de falta de
caminhos que conduzam a um futuro com dignidade.
(…)
Se na União Europeia todas as autoestradas vão dar a Berlim,
onde moram os donos dos Estados-membros, como se poderia imaginar que os povos
e os países iriam ficar especados à beira dos caminhos que os conduzem ao
declínio?
Domingos Lopes, Público (sem link)
Há um mês, andei à procura das excepções que
permitem fazer julgamentos à porta fechada. A lei diz que têm de ser
apresentados “factos concretos” e os especialistas sublinham que devem ser
"excepcionalíssimos”. No caso do reitor [da Universidade Fernando Pessoa]
Salvato Trigo, não são nem uma coisa nem outra.
Bárbara Reis, Público (sem link)
[Com as eleições italianas] o padrão europeu
confirma-se: crescimento de partidos xenófobos ou movimentos oportunistas e
afundanço do centro-esquerda.
(…)
Agora que Renzi se juntou a Schultz e a Hollande no
clube dos “pragmáticos” mortos, talvez se comece a prestar mais atenção a
Corbyn [do Partido Trabalhista britânico].
Daniel Oliveira, Expresso
(sem link)
As estratégias de Trump não assentam no racional. Pelo
contrário, são motivadas pela impulsividade de um narcísico ignorante.
Paul De Grauwe, Expresso Economia (sem link)
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