Marielle
morreu às mãos da guerra contra democracia no Brasil.
(…)
[Brasil,
um país] onde os tribunais querem fazer política e a maioria dos políticos quer
fugir à justiça.
(…)
É
em nome da democracia que temos de nos juntar a este coro que clama por
justiça. No Brasil, sim, e na Europa, onde o chão da democracia já começou a
tremer.
Joana Mortágua, Público (sem link)
Em
Portugal foi sempre o Estado que fez os milhões dos milionários e nada mudou.
(…)
[O
que a EDP paga de impostos] é um golpe de baú em todo o lado onde são usados os
labirintos dos benefícios fiscais.
Francisco Louçã, Expresso Economia (sem link)
Os desníveis nos salários e nas condições contratuais da
geração que entrou no mercado de trabalho nos últimos 15 anos e da que agora se
aproxima da idade ativa agravaram-se.
(…)
A emigração continua porque o diferencial de salários e de
condições de trabalho entre Portugal e outros países europeus se alargou.
Não
houve reformas, o que houve foi um “brutal aumento de impostos” de que ainda
não saímos, nem podemos sair, visto que ele é a coluna vertebral do cumprimento
das chamadas “regras europeias”.
(…)
Pagou-se
um preço caro na institucionalização à margem da vontade popular e da
Constituição, de uma servidão a uma certa política europeia, com perda de
poderes dos parlamentos e de soberania.
(…)
A
democracia é um regime frágil face à barbárie
(…)
[O
“economês” da troika] atacou a democracia, subordinando-a um
determinado tipo de política económica e social apresentado como sendo a
“realidade” que não se podia mudar.
Pacheco Pereira, Público (sem link)
Enquanto
temas estruturantes das democracias, tal como as conceptualizamos hoje, os
direitos adquiridos pelas mulheres são frágeis e podem regredir.
São José Almeida, Público (sem link)
Não
há opressão que não simule legalidade e que não invoque preocupação com o bem
público.
(…)
O
que ocorre (hoje) no Brasil, e em grande parte das Américas e da Europa, é uma
verdadeira transição autoritária.
Manuel Loff, Público (sem
link)
A
conceção de humanidade que os europeus (sinónimo de brancos) impuseram foi
acompanhada do conceito de sub-humanidade atribuída a africanos, porque
considerados atrasados.
(…)
No
contexto sul-africano, o funcionamento do regime do apartheid
assentou na expropriação da terra da população nativa e no rígido controle
político desta maioria, sem direitos de cidadania.
Maria Paula Meneses, Público (sem link)
Nunca
é demais sublinhar que Portugal é um dos países mais desiguais da Europa e que
esse fosso provém da brutal assimetria na distribuição de rendimentos.
Pedro Adão e Silva, Expresso (sem link)
Trump
explorou o racismo entranhado e ateou as chamas da intolerância.
(…)
[Nos
EUA] a discriminação é galopante, mesmo que frequentemente oculta.
(…)
Um
século e meio após a abolição da escravatura, o legado desse sistema ainda
permanece.
Joseph E.
Stiglitz, Expresso Economia (sem link)
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