Que
existe uma significativa desigualdade salarial entre homens e mulheres por todo
o mundo é uma realidade inquestionável. No entanto, as causas dessa
desigualdade ainda não se encontram totalmente definidas.
Uma
recente investigação realizada nos Estados Unidos aponta no sentido de a
maternidade constituir uma espécie de penalidade que as mulheres sofrem, como
se pode ler num texto do Diário Liberdade online, do qual apresentamos o
seguinte excerto.
A
diferença de salários entre homens e mulheres, segundo essa pesquisa realizada
por um professor da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, é realmente
uma penalidade para quem dá assistência na infância aos seus filhos.
É facto que - independente do país ou
da época - mulheres ganham menos do que os homens. Esta é uma verdade nos
Estados Unidos (onde as mulheres ganham aproximadamente 79% do que os homens
ganham), no Japão (onde as mulheres ganham 73% do que os homens ganham), na
Dinamarca (onde a diferença salarial é de 15%). Procure-se pelo mundo todo, e não
se irá encontrar um país em que homens e mulheres tenham salários iguais.
O grande debate não é se existe
desigualdade salarial, mas por que ela existe. Alguns pensam que é uma causa da
discriminação de género, numa economia que não acredita no potencial das
mulheres como no dos homens. Outros argumentam que as mulheres escolhem áreas
que pagam menos - enquanto outros citam os tipos de educação recebidos por
homens e mulheres.
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