O que acaba de acontecer a mais de duas dezenas de portugueses que “foram barrados à entrada de Angola”, tendo mesmo dezanove deles sido obrigados a regressar a Portugal, pode ter um profundo significado político. Não devemos ser ingénuos ao ponto de atribuirmos algum acaso ao que sucedeu aos nossos compatriotas.
A falta de uma explicação clara sobre o que sucedeu é indicativo de alguma espécie de lição que devemos retirar do acontecimento. A “ditadura democrática” de Luanda pode querer estar a mostrar ao povo português que aceitou mal as críticas que se verificaram em alguma comunicação social relativamente à escória que governa Angola. Eles não sabem que em Portugal, por enquanto, quem fala demais ainda está apenas sujeito a perder o emprego. Em Angola usam outros meios mais convincentes, segundo alguns relatos que nos vão chegando. O branqueamento destas práticas por parte do Governo português não augura nada de bom assim como também é muito mau sinal demasiada intimidade de alguns dos nossos ministros com angolanos pouco recomendáveis.
Vem muito a propósito esta crónica de Bruno Nogueira na TSF
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
DÁ QUE PENSAR
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