O discurso marcadamente ideológico sobre a necessidade de aumentar a confiança dos “investidores” que leve, em última instância à criação dos tão almejados postos de trabalho é uma questão de fé e não mais do que isso porque não se entrevê como.
Trata-se apenas de mais uma fórmula aplicada aos “não investidores” – a maioria da população – para os ir entretendo, à medida que lhes vai sendo feita uma lavagem ao cérebro no sentido de aceitarem as brutais medidas que os vão penalizar sem remissão.
O artigo de opinião que José Manuel Pureza assina no DN de hoje aborda esta temática de forma mito interessante.
“A confiança dos mercados (versão José Sócrates) ou dos investidores (versão Passos Coelho) é uma questão de fé. Está difícil, não se vislumbra, mas os crentes estão certos de que um dia ela virá. E para antecipar essa vinda, os oficiantes do deus mercado oferecem os sacrifícios que forem necessários. E sobretudo os que forem desnecessários. Sacrifícios dos outros, claro, nunca dos próprios. E esse é precisamente um primeiro silêncio espesso deste tempo. O discurso da direita sobre a confiança faz-se para manter intocado algo que é, por definição, tudo menos digno de confiança: o primado dos mercados financeiros. É uma escolha ideológica disfarçada de imposição da história.”
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Trata-se apenas de mais uma fórmula aplicada aos “não investidores” – a maioria da população – para os ir entretendo, à medida que lhes vai sendo feita uma lavagem ao cérebro no sentido de aceitarem as brutais medidas que os vão penalizar sem remissão.
O artigo de opinião que José Manuel Pureza assina no DN de hoje aborda esta temática de forma mito interessante.
“A confiança dos mercados (versão José Sócrates) ou dos investidores (versão Passos Coelho) é uma questão de fé. Está difícil, não se vislumbra, mas os crentes estão certos de que um dia ela virá. E para antecipar essa vinda, os oficiantes do deus mercado oferecem os sacrifícios que forem necessários. E sobretudo os que forem desnecessários. Sacrifícios dos outros, claro, nunca dos próprios. E esse é precisamente um primeiro silêncio espesso deste tempo. O discurso da direita sobre a confiança faz-se para manter intocado algo que é, por definição, tudo menos digno de confiança: o primado dos mercados financeiros. É uma escolha ideológica disfarçada de imposição da história.”
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