As estradas esburacadas, os
hospitais a fechar e os centros urbanos desertos e em degradação são o país da
troika.
O endividamento crescente,
uma estrutura produtiva cada vez mais débil e o empobrecimento tornam claro que
a dívida portuguesa é impagável.
(…)
Temos de arredar do poder um
Governo escandalosamente subserviente, um Governo que destrói emprego, o valor
do trabalho, os sistemas de educação e saúde, que nos faz regredir da cidadania
social para a caridadezinha.
A coisa está tão negra e tão
confusa, tão desesperançada, que nem o ministro da propaganda Maduro está com
força anímica para inventar mentiras eficazes.
(…)
Por que é que, dois anos
depois de duros sacrifícios, estamos pior do que à data do memorando, por que é
que nenhum objectivo do memorando foi atingido, por que é que o Governo falhou
todos os valores do défice e da dívida, porque é que o desespero é hoje maior,
a impotência mais raivosa, o espaço de manobra menor, isso ninguém nos
explicará do lado do poder.
Pacheco Pereira, Público (sem
link)
A economia financeira é uma
grande máquina que transforma os direitos sociais em créditos e em dívidas.
Ana Benavente, Público (mais aqui)
Nuno Crato é contorcionista. A
trapalhada em torno das aulas de inglês prova que tem uma enorme aptidão circense.
Nicolau Santos, Expresso Economia (sem
link)
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