No
país mais rico do mundo, há dezenas de milhões de pessoas que não têm acesso a
cuidados de saúde.
(…)
Os
Estados Unidos da América, o país em que as ideias da direita sobre a saúde
foram mais longe, são o país que gasta mais em saúde.
(…)
Um
estudo recente da Organização Mundial da Saúde dá a resposta: com base num
painel de indicadores de saúde, os Estados Unidos eram classificados como o
37.º sistema de saúde do mundo, a seguir à Costa Rica. Portugal era o 12.º.
O
congelamento de pensões mais o corte em prestações não contributivas mais a
redução da TSU patronal estavam no programa de Centeno e que teriam sido
cumpridas se o PS tivesse tido maioria absoluta em 2015.
Francisco Louçã, Expresso Economia (sem link)
Há muito tempo que os salários de grande parte dos
portugueses estão praticamente estagnados, o nível médio salarial é muito baixo
e a mediana ainda mais.
(…)
Será que em democracia as empresas podem ser coutadas à
margem de políticas económicas, sociais e laborais gerais, sem parâmetros
mínimos que a todos obrigam?
(…)
Os baixos salários resultam de políticas económicas e
sociais prosseguidas ao longo dos tempos e de fatores externos negativos,
quantas vezes assumidos falsamente como modernidade.
[A degradação do SNS] é comprovada por diretores
[hospitalares] que se demitem por falta de condições, não para eles mas para os
doentes.
Pedro Santos Guerreiro,
Expresso (sem link)
A recuperação económica da Grécia é patética.
(…)
[A Grécia] destruiu 27% da sua riqueza durante a crise e
recuperou apenas 3% com a intervenção.
(…)
[Na Grécia] os salários caíram 20%, o salário mínimo foi
reduzido e foi introduzido um salário abaixo dele para os jovens.
(…)
Um terço da população [grega] vive em risco de pobreza e
um quarto em privação material severa.
(…)
O garrote orçamental imposto à Grécia depois desta suposta
“saída limpa” estrangulará, segundo o insuspeito chefe de missão do FMI,
qualquer hipótese de crescimento sustentável.
(…)
Rapidamente se percebeu que a função de Centeno é mostrar
que um socialista de um país intervencionado do Sul não se distingue, quando
entra ao serviço da UE, de Schäuble.
Daniel Oliveira, Expresso (sem link)
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