Sérgio Moro funcionou
assim como a extensão judicial desse bloco político cujo objetivo era, pelos
meios possíveis, deitar por terra as conquistas sociais da última década no
Brasil e liquidar o PT.
(…)
a identificação entre um
partido em particular e o fenómeno generalizado da corrupção visou destruir
esse partido, em vez de destruir o fenómeno, independentemente do partido.
(…)
O facto é que deu uma
ajuda inestimável para abrir a porta do palácio presidencial a Bolsonaro.
(…)
o que produziu Bolsonaro
foi, entre outras coisas, a degradação institucional e a aventura em que uma
parte das elites brasileiras se lançou quando promoveu a partidarização da
Justiça e o golpe do impeachment contra Dilma e contra o PT.
(…)
O novo fascismo será
combatido compreendendo-se as suas razões e mecanismos de reprodução.
Há muito que se percebeu
bem que, quando a extrema-direita ganha escala e atrai uma parte tão significativa
da direita clássica, esta não hesita em colar-se-lhe.
Manuel
Loff, Público (sem link)
É certo que a guerrilha
interna que o partido tem vivido não ajuda à afirmação da liderança, mas o PSD
teve outros momentos de imensa turbulência interna.
(…)
É por deficiência de
massa crítica ou de massa cinzenta na sua direcção que o PSD ainda não mostrou
ter ideias alternativas para a governação?
São
José Almeida, Público (sem
link)
O PT é tão responsável
pela eleição de Bolsonaro como seria de qualquer um dos restantes 12
candidatos.
Reduzir a eleição de
Bolsonaro à incompetência da esquerda e do PT é ignorar a incapacidade (ou
falta de vontade) que a direita teve nestas eleições.
[Os partidos
conservadores] são os primeiros a apontar o dedo à extrema-esquerda, mas têm
receio de o fazer à extrema-direita na hora das eleições, principalmente quando
o adversário é conotado como sendo de esquerda.
João
Martinho Galhofo, Público (sem
link)
Que fazer então com a
Internet como veículo pensado para favorecer a democracia, mas a virar-se
contra ela?
(…)
A solução não está em
virar as costas [à Internet], deixando a rede nas mãos dos predadores da
democracia, mas em intervir nela com critério e persistência, apoiando ao mesmo
tempo a criação de mecanismos jurídicos de responsabilização.
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