Se o Reino Unido agora aceitasse repetir
o referendo [sobre o Brexit], qualquer que fosse o resultado ficaria sempre
menosprezado na relação internacional.
(…)
Autoridade insegura é lepra na política
internacional.
(…)
Macron assume a pose de um monarca.
Francisco Louçã,
Expresso Economia (sem link)
Há alguns anos, bastava falar-se da
necessidade de melhorar o SMN, logo se levantava uma gritaria afirmando que tal
hipótese destruiria emprego em massa.
(…)
Aqueles que, por sistema, invocam os
aumentos do SMN como perigo para a manutenção das suas empresas, talvez
devessem ser avaliados com rigor quanto à sua capacidade empresarial e às suas
práticas de gestão.
(…)
O SMN teve atualizações de algum
significado nos três últimos anos mas o seu poder de compra pouco subiu.
(…)
Nos poucos setores que fazem contratação
coletiva os salários mínimos sobem mais que o SMN o que significa ser urgente
revitalizar essa contratação.
Há anos que os estivadores] eventuais de
Setúbal são permanentes. Tão permanentes que foram obrigados a passar uma
procuração a funcionários administrativos das empresas que assinam por eles o
contrato de trabalho ao turno.
(…)
Enquanto não se mudar a lei dos Portos e
se negociar um contrato colectivo de trabalho nacional para os estivadores, o
conflito vai perdurar.
(…)
Não fora a agitação automobilística dos
últimos dias, António Costa estaria ainda, presumivelmente, a trocar cartas com
Manuel Alegre sobre touradas.
(…)
A deslocalização [de empresas] é uma
ameaça permanente, mas ao mesmo tempo hoje um pequeno sector pode parar toda
uma cadeia de produção.
(…)
Globalização significa dumping, mas também
dependência.
(…)
A paralisação dos estivadores de Setúbal
pode parar a maior fábrica do país e os estivadores da Suécia ou de Santos no
Brasil podem parar também, e isso ter efeitos imediatos em Lisboa ou Barcelona.
(…)
No caso dos Portos, há muito nos
devíamos ter perguntado: por que não são públicos, sendo estratégicos, e se
acaba com este calvário do trabalho brutal para servir poucos intermediários?
Esta é a resposta que Costa não deu.
Raquel Varela,
Público (sem link)
O futebol é terreno fértil para que
medrem todas as ilicitudes.
Pedro Adão e
Silva, Expresso (sem
link)
Entre os louros da situação económica e
o perigo da invasão de esfaimados, [Trump] preferiu escolher o ódio para caçar
votos.
(…)
Não há muro que possa travar as
consequências de décadas de desrespeito pela liberdade dos outros.
Daniel Oliveira,
Expresso (sem link)
Conter o populismo, por conseguinte,
requer mais do que aperfeiçoar o sistema eleitoral.
(…)
O descontentamento económico está na
raiz da revolta populista.
Barry
Eichengreen, Expresso Economia (sem link)
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