sábado, 24 de novembro de 2018

CITAÇÕES


Resistir a este modelo de precarização que tem sido testado no setor da estiva não diz respeito apenas a eles, estivadores.
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[A ministra Ana Paula Vitorino] tem um poder enorme que pode e deve utilizar: o poder de retirar a licença de concessão a uma empresa que se revele incapaz de ter os trabalhadores necessários para assegurar o funcionamento do Porto.

A cela é esse lugar em que o rosto de cada uma, o nome de cada uma, a vida de cada uma, são banidos.

Um país com tanto atraso estrutural gera inevitavelmente má governação a nível local e nacional, porque falta massa crítica para fazer melhor.
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As desigualdades são talvez a melhor marca desse atraso.
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Como dizem os saudosistas do salazarismo, havia muito ouro no Banco de Portugal, mas o preço desse ouro entesourado era uma elevada mortalidade infantil e analfabetismo, a exploração dos mais pobres, uma guerra e uma ditadura.
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O 25 de Abril fez muito para retirar o país do seu atraso, através desse valor intangível da democracia, mas está longe de ter conseguido dar a volta a muito do atraso atávico do país.
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Este caso [da estrada que aluiu em Borba] só teve a cobertura mediática que teve porque os cenários eram espectaculares para a televisão, e os drones tornaram muito barata a filmagem aérea.
Pacheco Pereira, Público (sem link)

Se alguma coisa aprendemos com a Primeira Guerra Mundial é que a guerra é o crime supremo, que mais tarde será definido em Nuremberga como um ‘crime contra a paz’.
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Atualmente, os EUA participam, no palco africano, em várias missões militares, operando em mais de 20 países.
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Denunciar as injustiças epistémicas sobre o conflito mundial que iniciou o seculo XX é um dever de memória, central à produção de uma outra história, a partir de outras experiências vividas nesta guerra.
Maria Paula Meneses, Público (sem link)

No debate público está a faltar uma estimativa dos custos “invisíveis” associados à prospeção e exploração de petróleo.
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Esses custos [inerentes à exploração petrolífera], que nalguns casos podem gerar danos irreversíveis na condição dos ecossistemas afectados, não devem ser ignorados pelo Estado, o qual representa a sociedade civil.
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Ao retificar a análise custo-benefício, será que a exploração de hidrocarbonetos ao longo da costa portuguesa ainda é viável para a sociedade portuguesa?
Ana Faria Lopes, Público (sem link)

Os senhores do dinheiro observam lá do alto as formigas que todos os dias vão e vêm vezes sem conta, de casa para o emprego, de um emprego para o outro, tudo numa frenética corrida ao dinheiro que no fim, como disse, vai ter sempre ao mesmo bolso.
Fernando Teixeira, Público (sem link)

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