De
véspera, Cristas prometeu apresentar um “orçamento alternativo”, mas
esqueceu-se dele.
(…)
Apesar
de forte com a fraqueza das direitas, a habilidade do Governo em criar confusão
onde deveria sentir-se mais capaz parece inesgotável.
(…)
Os
donos do Novo Banco, que requisitaram €726 milhões no Orçamento do ano passado,
querem mais 700 este ano (o Governo já promete 400). O cheque não tem fundo.
Francisco Louçã, Expresso Economia (sem link)
O sistema público, universal e solidário que
temos é uma das grandes conquistas da democracia, tem permitido eliminar
pobreza absoluta, reduzir pobreza relativa e dar dignidade à vida de milhões de
portugueses.
(…)
A Segurança Social necessita de solidez
conceptual e estrutural e da adoção regular de medidas que salvaguardem a sua
sustentabilidade
(…)
Não basta mandar as pessoas para a reforma:
é preciso garantir-lhes pensões dignas e atualizações regulares dos seus
valores, o que não tem acontecido.
(…)
O acesso à reforma é multifacetado e
convoca-nos para combates pela melhoria das condições de trabalho em toda a
vida ativa.
Todos devemos uma vénia. Aos homens e às mulheres que fizeram o
mundo um pouco melhor. Que nos fizeram acreditar na liberdade. Na democracia.
Que nos devolveram a vida.
(…)
Da gelada Ucrânia ao quente Brasil, a besta cresceu. Continua a
crescer.
(…)
A criatura do Brasil é medonha. Só um país à beira do suicídio
pode escolher o atirador.
Adriano Miranda, Público (sem link)
Criar
superligas é trazer para o desporto o tipo de desigualdade que conhecemos nas
companhias multinacionais.
(…)
Quando
os ricos querem ficar mais ricos, a história nunca acaba bem.
Pedro Santos Guerreiro, Expresso (sem link)
Em
2017, pelo menos 312 defensores de direitos humanos foram assassinados. Quase todos
os perpetradores destes crimes continuam ainda impunes.
Pedro A. Neto, Diretor-executivo da Amnistia
Internacional Portugal, Expresso (sem
link)
[No
Brasil] a chegada ao poder do ex-militar é um sintoma da desmoralização do
regime e derradeiro episódio de um processo de falência democrática.
(…)
Os
regimes são mesmo abalados quando, em desespero, os políticos têm como
prioridade infligir o maior dano ao adversário, no curto prazo.
Pedro Adão e Silva, Expresso (sem link)
Bolsonaro
representa um novo tipo de fascismo viral. É mais perigoso do que os antigos
ditadores
(…)
Também
cá as fábricas de notícias falsas e a devassa em rede com motivações políticas
começam a ganhar relevância.
(…)
Cristas
manifestou a sua [falsa] neutralidade [em relação às eleições no Brasil]
enquanto militantes destacados do CDS faziam campanha aberta [pró Bolsonaro].
Daniel Oliveira,
Expresso (sem link)
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