sábado, 29 de fevereiro de 2020

CITAÇÕES


Em 2018, na sequência de um processo de luta, que aliás aconteceu também em Setúbal, os patrões da estiva acordaram em dar aos estivadores um aumento de 4%. Nunca cumpriram, mesmo tendo cobrado mais aos seus clientes com o argumento de que iriam pagar mais aos trabalhadores.
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[O grupo Yilport] ao mesmo tempo que atrasa salários e propõe reduzi-los, anuncia ao Governo ter uma disponibilidade de 122 milhões de euros para investir no Terminal de Contentores de Alcântara.
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Como é que a mesma empresa não tem dinheiro para pagar salários (deixando os homens do porto a viver com 390€ desde o início do ano) mas acena com milhões ao Governo?
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Os estivadores têm sido um dos setores que mais determinadamente tem combatido a precariedade.

Na semana passada, a justiça deu razão a Carola Rackete, a comandante do Sea Watch 3, que desobedeceu a Salvini em junho de 2019 ao levar 40 pessoas salvas no Mediterrâneo para porto seguro.
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A prisão e a expressão mediática que [Carola Rackete] teve foram importantes para chamar a atenção para o inferno que se vive no Mediterrâneo.
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A sua absolvição pode influenciar decisões futuras, impedindo a detenção de quem procura impor humanidade no maior cemitério a céu aberto dos nossos tempos.
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São cada vez menos os meios disponíveis para salvar as pessoas que arriscam a vida e é cada vez maior a vontade da União Europeia de lhes virar as costas.

Se é indiscutível que os grandes aglomerados humanos são portas abertas à propagação do vírus, a nossa reacção antecipatória dá bem a nota de como somos felizes como seres gregários..

O maior número de pobres e de pessoas em risco de pobreza são crianças, são cidadãos ativos no desemprego e trabalhadores com salários muito baixos.
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Na definição e aplicação de políticas públicas relativas à pobreza, o foco tem sido colocado na busca de soluções para a reparação das suas consequências, por forma a apaziguar as consciências, e muito pouco no combate efetivo às suas causas.
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Tomemos consciência de que Portugal dispõe da riqueza suficiente para diminuir e eliminar este flagelo [da pobreza].
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O nosso empobrecimento como nação e como povo acentua-se em vários aspetos: somos um país em rápido envelhecimento; mantemos uma grande emigração de jovens; não se está a garantir condições dignas de vida e de inclusão a boa parte dos imigrantes; as desigualdades no plano territorial não param de se acentuar.

Um homem que se diz socialista está muito à frente na competição pela nomeação para candidato presidencial americano no Partido Democrático.
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Nos EUA, um mentiroso patológico sofrendo de uma perturbação narcisista caminha, com muito poucos travões, para uma autocracia.
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Há um movimento no PS e no Bloco de Esquerda para candidatar Ana Gomes à Presidência da República.
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A verdade está moribunda nas redes sociais.
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Vladimir Putin manda na verdade e na mentira e o Presidente dos EUA é o seu discípulo dilecto.
Pacheco Pereira, “Público” (sem link)

A luta contra o amianto nas escolas ganhou um aliado de peso. Em menos de duas semanas, a provedora de Justiça declarou-se preocupada com a situação de incumprimento da lei 2/2011, sobretudo no que toca às escolas.
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Não existe qualquer lista atualizada de escolas com amianto.
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Os utilizadores desses edifícios [com amianto] não têm qualquer informação quanto aos prazos de remoção desse material.
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Os acontecimentos das últimas semanas provaram o quão errado estava e está o ministro e que eram e são mais do que justificadas as preocupações da comunidade educativa, dos movimentos civis e das associações ambientalistas.
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[É verdade] que não há vontade política de resolver o problema do amianto nas escolas, que não está nas prioridades do Governo cumprir a lei 2/2011 e que o ministro da Educação não gosta, não quer falar do assunto e vai continuar a fingir que ele não existe.
André Julião, “Público” (sem link)

É importante sublinhar este ponto: a eutanásia voluntária é uma instituição ao serviço da liberdade.
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Se, na plena posse das nossas capacidades, desejarmos morrer, o Estado não tem poder para interferir na nossa escolha, impedindo a sua execução.
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A ajuda médica para morrer permite aumentar essa liberdade, na área de decisões sobre a morte, nos casos de pessoas que experienciam sofrimento crónico grave e incurável.
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A instituição da eutanásia voluntária impede que a nossa morte esteja sob o controle de outras pessoas.
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Obviamente, não podemos ignorar que qualquer regulamentação da eutanásia deve proteger os cidadãos de possíveis práticas abusivas.
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As novas leis da eutanásia voluntária são, portanto, um aprofundamento do ideal da liberdade política.
Eze Paez, “Público” (sem link)

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