Claro que, não fora a amabilidade do PCP
e o recuo do PSD, o IVA [da eletricidade] desceria e nada mais aconteceria.
(…)
Pago para ver o dia em que o PS vota
contra o seu próprio orçamento se for aprovada uma proposta que o próprio PS apresentara.
(…)
Em 2020, o custo de redução do [IVA da
eletricidade] no último trimestre é, ainda segundo o Governo de menos de 0,2%
do total.
(…)
Convinha algum recato na razão
ambiental, quando atrair mais 20 milhões de passageiros aéreos é o grande desígnio
do Governo.
(…)
A eletricidade é tratada como um bem de
luxo, com taxa máxima.
(…)
Um Governo com sinais de divisão, que
quis impor-se na base da ameaça e não da negociação, que rompeu a “geringonça”
e não perdoa não ter tido maioria absoluta, está a ameaçar demais.
Francisco Louçã,
“Expresso” Economia (sem link)
O diretor do “CM”, hábil jogador de
emoções, sabe que, se empresta o peso do seu jornal à extrema-direita, deve
apostar os trunfos nas melhores jogadas. Que importa que sejam mentira?
Francisco Louçã,
“Expresso” Economia (sem link)
Para alguns [o sistema] é a democracia
com os seus políticos eleitos, o Estado de Direito com os seus limites e o
respeito pelos direitos humanos que protege minorias do ódio da turba.
(…)
É por Trump e Barnie não serem duas
faces da mesma moeda que toda a elite republicana se vergou perante um, a ponto
de o deixar violar descaradamente a Constituição.
(…)
E se chegar a existir a possibilidade de
Barnie Sanders ser Presidente, a campanha será impiedosa. Já começou aliás.
(…)
Barnie, o único que arregimenta para
primárias eleitores que nunca lá tinham ido e que não votam nele apenas para
derrotar Trump, só depende dos 18 dólares, em média, de pessoas como as que
trabalham na Amazon.
Daniel Oliveira,
“Expresso” (sem link)
Os melhores cuidados
médicos do mundo não restituem o andar a um tetraplégico, não devolvem a
deglutição ou a fala a alguém com esclerose lateral amiotrófica e não impedem a
morte numa doença terminal.
(…)
Os melhores cuidados
médicos do mundo não restituem o andar a um tetraplégico, não devolvem a
deglutição ou a fala a alguém com esclerose lateral amiotrófica e não impedem a
morte numa doença terminal.
(…)
Um estudo de 2018,
conduzido pelo Professor Miguel Ricou da Faculdade de Medicina do Porto, mostrou
que 60% dos médicos Portugueses são favoráveis à despenalização da morte
assistida.
Bruno
Maia, “Público” (sem
link)
O fenómeno da penetração da extrema-direita nas
nossas forças de segurança (foi o Conselho da
Europa que o disse) deve ser encarado com urgência, porque as repetidas
suspeitas sobre a actuação de alguns dos seus membros degradam o Estado de
direito.
(…)
Por que razão nunca vi um
polícia à bastonada com trânsfugas fiscais ou banqueiros que nos roubaram no
BES, Banif ou BPN?
(…)
A minha República tem de
ser clara e não se esconde com medo de dar palco às graçolas racistas de um
deputado.
(…)
A democracia não pode ser
tolerante com aqueles que a querem destruir.
(…)
Ao neoliberalismo de
direita sucedeu o neoliberalismo de uma falsa esquerda, que apenas aligeirou a
austeridade e não entendeu que as desigualdades sociais se combatem com emprego
com direitos, que não com assistencialismos castradores.
Santana
Castilho, “Público” (sem
link)
Mentir compensa e a mentira
sistemática compensa ainda mais.
(…)
A intensidade das mentiras
aumentou durante o referendo [do Brexit].
(…)
A tática era sempre a
mesma: espalhar o maior número possível de mentiras, distorcer os factos e inventar
factos novos.
(…)
O referendo [sobre o
Brexit] tornou-se num meio para muitas pessoas se vingarem de um primeiro-ministro
impopular.
(…)
O Governo britânico
tornou-se prisioneiro de uma narrativa nostálgica e nacionalista que ele próprio
inventou.
(…)
Essa nostalgia colide com
a dura realidade de que a Grã-Bretanha não é mais um grande país.
Paul De Grauwe, “Expresso” Economia (sem link)
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