A sigla TINA (“there is no alternative”, em português “não há alternativa”) criada há décadas pela senhora Thatcher simboliza actualmente o pensamento único ou seja, o domínio absoluto da doutrina neoliberal na sua forma mais radical. Todos aqueles que rejeitam o domínio absoluto do capitalismo actual e que afirmam ser possível uma alternativa credível, são sumariamente rotulados de radicais e esquerdistas, para citarmos apenas as designações mais brandas. Até os partidos que têm no seu nome a palavra “socialismo” ainda que a sua pratica seja bem mais conservadora, evitam pronunciar aquela designação. Nota-se perfeitamente esta prática no PS de António Costa, a começar pelo próprio secretário-geral do partido. As consequências são nefastas porque significam uma adesão de uma certa esquerda light à ideia de que não há alternativa às políticas conservadoras actuais, conferindo-lhes, assim, uma legitimidade reforçada como muito bem afirma Pacheco Pereira na sua crónica de ontem na Visão, da qual apresentamos a seguir dois excertos.
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
OUTRO MUNDO É POSSÍVEL
A sigla TINA (“there is no alternative”, em português “não há alternativa”) criada há décadas pela senhora Thatcher simboliza actualmente o pensamento único ou seja, o domínio absoluto da doutrina neoliberal na sua forma mais radical. Todos aqueles que rejeitam o domínio absoluto do capitalismo actual e que afirmam ser possível uma alternativa credível, são sumariamente rotulados de radicais e esquerdistas, para citarmos apenas as designações mais brandas. Até os partidos que têm no seu nome a palavra “socialismo” ainda que a sua pratica seja bem mais conservadora, evitam pronunciar aquela designação. Nota-se perfeitamente esta prática no PS de António Costa, a começar pelo próprio secretário-geral do partido. As consequências são nefastas porque significam uma adesão de uma certa esquerda light à ideia de que não há alternativa às políticas conservadoras actuais, conferindo-lhes, assim, uma legitimidade reforçada como muito bem afirma Pacheco Pereira na sua crónica de ontem na Visão, da qual apresentamos a seguir dois excertos.
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