O
Serviço Nacional de Saúde é um dos poucos lugares de democracia intensa do
país.
(…)
Se
a estratégia não for fortalecer o SNS enquanto serviço público universal, a sua
defesa será frágil e condenada à derrota.
(…)
A
manutenção da ADSE na esfera pública, sob a forma de instituto público, até que
o SNS possa dar resposta às necessidades hoje cobertas por esse sub-sistema é a
escolha que tem de ser feita.
(…)
Há
muitos interesses em enfraquecer [o SNS], esse pilar da democracia social em Portugal.
Durante o mandato do anterior Governo, a
generalidade da chamada “classe média” viu o seu IRS subir vertiginosamente,
com a alteração de escalões e taxas.
(…)
O imposto sobre o património imobiliário de luxo
anunciado [quinta-feira], em resultado da negociação do Bloco de Esquerda com o
Governo, é por isso uma medida da mais elementar justiça.
(…)
Nos
últimos anos a Direita tratou os pobres como lixo (…), tratou a classe meia como
ricos (…) e tratou os ricos como pobres a quem não pudesse exigir-se nenhuma
contribuição.
(…)
A
atual maioria quer, imagine-se, reforçar os rendimentos dos de baixo e dos do
meio, pondo os de cima a pagar.
Há imperialismos insuspeitos. Um deles é o da
emancipação, que acha que esta ou é ocidentalizada ou não é emancipação.
(…)
Hoje, em muitos lugares do mundo, ser mulher
muçulmana é muito difícil. Na Europa, cada vez mais. Cumpria-nos, nós que acreditamos
na liberdade, não contribuirmos para esta condição.
André Barata e Vera Tavares, Público (sem link)
O que os Comandos dizem de si próprios nas suas
páginas oficiais destila o pior militarismo.
(…)
É inacreditável que nestes últimos dias tenha havido
oficiais a insinuar que estes jovens militares no ativo possam ter morrido por
ter tomado substâncias proibidas.
Manuel Loff, Público (sem link)
[Na UE há um grupo de países que] quer o
direito a ser parte de uma União Europeia de vantagens.
(…)
[As migrações] são um desafio [para a Europa
atual] porque estão a gerar um discurso de ódio protecionista, de ódio
nacionalista e de oposição à diversidade.
Pedro Góis, Público (sem link)
A
existência de limites temporais para uma investigação é uma forma de garantir
que sobre ninguém pode pairar indefinidamente o espectro de arguido.
Pedro
Adão e Silva, Expresso (sem link)
É
comum em momentos de crise, corporações não eleitas procurarem na frustração
popular a oportunidade para conquistarem poderes que devem depender da
legitimidade do voto.
Daniel Oliveira, Expresso (sem
link)
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