As baixas expectativas lançadas sobre umas crianças
em relação a outras são, como se sabe, um fator de peso que condiciona as suas
possibilidades futuras.
[O BES] foi o banco que indicava e depois
acolhia os ministros, como o fez magnanimamente com Durão Barroso.
(…)
A oferta do Novo Banco é ainda histórica por
ser o epílogo de um processo desastrado e sempre incompetente.
(…)
Já sabíamos, ter o PSD e o CDS a tratar de
assuntos bancários é um susto, foi assim no BPN, o banco dos favores do
cavaquismo, foi assim com a crise do BES.
(…)
Quando chegar ao fim do seu mandato, o governo
terá por isso a duvidosa medalha de ter permitido que se chegasse a dois terços
da banca em mãos estrangeiras, um caso único na Europa.
(…)
A única decisão racional, a nacionalização [do
Novo Banco], ficou fora da mesa por motivos ideológicos e nada mais.
Francisco Louçã, Público (sem link)
Quem optar por desenhar cenários que sirvam
para espalhar o pânico [em relação a uma possível saída do Euro], mesmo que não
tenham qualquer base factual ou plausibilidade, sacrificará a sua credibilidade
em nome de uma estratégia com pernas muito curtas.
José Gusmão, Público (sem link)
Para os donos da União Europeia, todos os seus
críticos são antieuropeístas, mesmo que o não sejam.
É tudo menos honesto querer fazer uma
discussão de quem está contra e a favor da "Europa", como se para
sermos "europeus" tivéssemos que amar as políticas europeias e o
sistema institucional tão pouco democrático da EU.
(…)
[A UE] é, em si mesma, uma só política
económica, ideologicamente liberal.
(…)
Preocupados com os direitos cívicos dizem-se
os mesmos governos europeus que expulsam regularmente cidadãos romenos, tão
europeus quanto os demais, basicamente porque são ciganos.
(…)
Se a batalha de Bruxelas fosse pelos direitos
dos cidadãos, a popularidade da UE não andaria tão rasteirinha ao chão.
Manuel Loff, Público (sem link)
Quem enfraquece e desprestigia o Banco de Portugal
é um governador que contemporiza anos com banqueiros amorais, com situações
nebulosas e que, escudado em legalismos, atua tarde e más horas.
Nicolau Santos, Expresso Economia (sem link)
Claro está que o sucesso de 2016 não significa
que não existam riscos no horizonte orçamental.
Pedro Adão e Silva, Expresso (sem link)
A prometida democracia europeia redundou num
poder discricionário de uns estados sobre os outros e de burocratas livres de
escrutínio eleitoral sobre os eleitos nacionais.
Daniel Oliveira,
Expresso (sem link)
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