A
discussão sobre os chamados ‘metadados’ de comunicações (…) confronta-nos com o
núcleo essencial do que é e não é um Estado de Direito.
Que o mais forte argumento do campo Macron seja
“o escroque contra a fascista” já diz tudo do ponto a que chegámos.
Francisco Louçã, Público (sem link)
Os 10% mais pobres, em Portugal,
correspondem a 2,5% do rendimento, nada menos que um décimo da contraparte no
topo da distribuição, que recolhe 25% do rendimento.
(…)
O foco no crescimento económico
não deve ser dissociado da preocupação em reduzir desigualdades, potenciando a
sua intensidade e duração e promovendo uma maior partilha dos seus benefícios.
Filipe
Bento Caires, Público (sem link)
Antes, muito antes, das questões
salariais, de horários de trabalho longos, de descriminações, de maior ou menor
precariedade, estão as vidas de quem trabalha.
Pedro Pimenta Braz, Publico (sem link)
[Em França] o perigo neofascista
e racista da FN permanece, engrandecido por todas as concessões que lhe têm
feito socialistas (…) e a direita clássica.
(…)
Mais de sete milhões de
franceses votaram Mélenchon, o dobro de há cinco anos.
Manuel Loff, Público (sem link)
A transferência [de riqueza e de
poder do trabalho para o capital] não resulta da evolução tecnológica nem da
globalização, como sustenta o FMI; resulta sim do processo de financeirização
económica.
(…)
Até o ultraliberal Oliver Hart,
prémio Nobel de Economia de 2016, pressupõe agora nos seus modelos que os
trabalhadores têm de sentir que “recebem o que merecem” para dar a sua melhor performance.
Helena Lopes, Público (sem link)
Pelas ruas das grandes
metrópoles europeias, a pouco-e-pouco o poder do dinheiro foi secando a alma da
democracia, pois o poder do dinheiro é portador de uma gula sem cura, comendo
tudo à volta.
(…)
[Na Europa] os partidos do poder
que prometiam para se alcandorarem ao poder, tantas foram as mentiras que
cansaram as pessoas de os ouvir.
(…)
[Em
Portugal] há muito que o prometido era
apenas conversa fiada e agora, com esta fórmula de governo, passou a ser em
grande medida realidade.
Domingos Lopes, Público (sem link)
No que é um processo de degradação
do espaço público, os media tradicionais foram contaminados pela lógica dominante
das redes sociais.
Pedro Adão e Silva, Expresso (sem link)
Só há uma forma de vencer Le
Pen: perceber o que está a fazer crescer este monstro e combatê-lo a ele e às
suas causas.
Daniel Oliveira, Expresso (sem link)
Os EUA não se transformaram numa
sociedade orwelliana, mas a loucura passou a ser banal.
Subtítulo no Expresso (sem link)
Se o Governo insistir numa redução
tão acentuada do défice, terá menos margem de manobra para apoiar projetos de
investimento onde seja necessária a comparticipação pública.
Nicolau Santos, Expresso Economia (sem link)
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