Portugal continua com uma das mais baixas taxas de mortalidade infantil (até aos 5 anos) do mundo, com 3,32 mortes por cada mil nados vivos.
Estes números são da revista “The Lancet”, confirmados pelo Gabinete de Estatística da União Europeia.
De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, há duas décadas morriam 24 crianças por cada mil que nasciam e em 2003 foram apenas 5. No referido relatório menciona-se que, em 1965 aquele valor era de 64,9.
Os números não enganam e são de tal maneira impressionantes que não podem suscitar qualquer dúvida. Então porque foi possível atingir em tempo record resultados tão significativos? A resposta só pode ser uma: a eficácia do Serviço Nacional de Saúde. É neste ponto que nos devemos concentrar porque as vitórias contra a doença e a morte não surgem por milagre. Só com uma boa organização, fortes investimentos e grande empenhamento dos profissionais de saúde foi possível atingir tal desiderato. Tudo isto, independentemente de falhas que não podem ser esquecidas mas que são naturais. De qualquer maneira, os cortes que vêm sendo efectuados desde há dois anos no sector da saúde irão ter consequências dramáticas no bem-estar dos portugueses. Disso não tenhamos dúvidas. Só poderemos evitar tal descalabro se tivermos a tenacidade de nos opormos à agressividade das medidas que nos querem impor.
Luís Moleiro
Estes números são da revista “The Lancet”, confirmados pelo Gabinete de Estatística da União Europeia.
De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, há duas décadas morriam 24 crianças por cada mil que nasciam e em 2003 foram apenas 5. No referido relatório menciona-se que, em 1965 aquele valor era de 64,9.
Os números não enganam e são de tal maneira impressionantes que não podem suscitar qualquer dúvida. Então porque foi possível atingir em tempo record resultados tão significativos? A resposta só pode ser uma: a eficácia do Serviço Nacional de Saúde. É neste ponto que nos devemos concentrar porque as vitórias contra a doença e a morte não surgem por milagre. Só com uma boa organização, fortes investimentos e grande empenhamento dos profissionais de saúde foi possível atingir tal desiderato. Tudo isto, independentemente de falhas que não podem ser esquecidas mas que são naturais. De qualquer maneira, os cortes que vêm sendo efectuados desde há dois anos no sector da saúde irão ter consequências dramáticas no bem-estar dos portugueses. Disso não tenhamos dúvidas. Só poderemos evitar tal descalabro se tivermos a tenacidade de nos opormos à agressividade das medidas que nos querem impor.
Luís Moleiro
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