O Fórum para a Liberdade de Educação promoveu uma conferência que hoje teve lugar na Fundação Calouste Gulbenkian, sobre o tema “Liberdade de escolha e das escolas com contrato na Suécia: como, porquê e quais as consequências?”
O orador foi Mats Björnsson que “tem uma carreira de mérito ao serviço da Educação na Suécia. Integrou o comité para a reforma curricular sueca nos anos 90 e representou a Suécia em diversos organismos internacionais”.
Um dos comentadores presentes foi Paulo Guinote do blog “A educação do meu umbigo”. Pelo que Guinote afirma no seu blog, os defensores da chamada “liberdade de escolha” no que diz respeito à escola não terão ficado muito contentes com o que ouviram. É que, pelas palavras de Mats Björnsson depreende-se que “as reformas educacionais na Suécia não deram o resultado esperado pelos seus proponentes e executores” apesar de “as pessoas ficarem satisfeitas por terem liberdade de escolha completamente financiada pelo Estado”. No entanto, “os resultados dos alunos decaíram, aumentou a diferença entre as melhores e piores escolas e registaram-se claros sinais de maior segregação socioeducacional”, conclui Paulo Guinote.
Vamos esperar que as conclusões da conferência não sejam alvo de leituras enviesadas que vão ao encontro dos desejos dos seus promotores que já sabemos quais são.
Mas, sendo Mats Björnsson uma personalidade insuspeita nas suas afirmações, mais uma vez ficou demonstrado o valor da escola pública como solução para a educação, a menos que se pretenda intencionalmente destrui-la e converte-la em mais um negócio.
Luís Moleiro
O orador foi Mats Björnsson que “tem uma carreira de mérito ao serviço da Educação na Suécia. Integrou o comité para a reforma curricular sueca nos anos 90 e representou a Suécia em diversos organismos internacionais”.
Um dos comentadores presentes foi Paulo Guinote do blog “A educação do meu umbigo”. Pelo que Guinote afirma no seu blog, os defensores da chamada “liberdade de escolha” no que diz respeito à escola não terão ficado muito contentes com o que ouviram. É que, pelas palavras de Mats Björnsson depreende-se que “as reformas educacionais na Suécia não deram o resultado esperado pelos seus proponentes e executores” apesar de “as pessoas ficarem satisfeitas por terem liberdade de escolha completamente financiada pelo Estado”. No entanto, “os resultados dos alunos decaíram, aumentou a diferença entre as melhores e piores escolas e registaram-se claros sinais de maior segregação socioeducacional”, conclui Paulo Guinote.
Vamos esperar que as conclusões da conferência não sejam alvo de leituras enviesadas que vão ao encontro dos desejos dos seus promotores que já sabemos quais são.
Mas, sendo Mats Björnsson uma personalidade insuspeita nas suas afirmações, mais uma vez ficou demonstrado o valor da escola pública como solução para a educação, a menos que se pretenda intencionalmente destrui-la e converte-la em mais um negócio.
Luís Moleiro
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