O “Correio da Manhã” (CM) desta segunda-feira titula na primeira página que “Ministro compra carro de 86 mil”. Trata-se efectivamente de Pedro Mota Soares, Ministro da Solidariedade e Segurança Social (MSSS) que troca a sua mediática vespa por um Audi, modelo A7 de três mil cm3 de cilindrada. Esta “bomba”atinge uma velocidade máxima de 250 km/h e demora 6,3 segundos dos 0 aos 100 km/h. Como se vê não se trata de nada que não seja absolutamente essencial para um ministério como aquele que Mota Soares dirige…
Segundo o CM, o Audi tem matrícula de Julho, o que leva a pensar que foi uma das primeiras medidas de “contenção de despesas” que o ministro tomou logo que assumiu a pasta. Nem ele teria condições de levar a cabo a sua nobre missão com a ética social na austeridade se se fizesse transportar numa viatura que custasse, por exemplo, um terço do que custou aquela. O tempo da vespa terminou com a tomada de posse do Governo porque já não era necessário enganar mais nenhum incauto. As câmaras de televisão também não tiveram a curiosidade de focar as suas objectivas na “bomba” do MSSS…
A justificação do ministro de que a compra da viatura foi “herança” do Governo anterior é uma desculpa pouco imaginativa numa altura em que as medidas de austeridade atingem com fragor, trabalhadores e pensionistas e se apregoa aos quatro ventos que a poupança e os sacrifícios são inevitáveis… para alguns.
Estamos pois, perante mais uma triste história que só serve para denegrir ainda mais a actividade política e os políticos mas nada que não se esperasse de um governo com o cariz ideológico deste.
Segundo o CM, o Audi tem matrícula de Julho, o que leva a pensar que foi uma das primeiras medidas de “contenção de despesas” que o ministro tomou logo que assumiu a pasta. Nem ele teria condições de levar a cabo a sua nobre missão com a ética social na austeridade se se fizesse transportar numa viatura que custasse, por exemplo, um terço do que custou aquela. O tempo da vespa terminou com a tomada de posse do Governo porque já não era necessário enganar mais nenhum incauto. As câmaras de televisão também não tiveram a curiosidade de focar as suas objectivas na “bomba” do MSSS…
A justificação do ministro de que a compra da viatura foi “herança” do Governo anterior é uma desculpa pouco imaginativa numa altura em que as medidas de austeridade atingem com fragor, trabalhadores e pensionistas e se apregoa aos quatro ventos que a poupança e os sacrifícios são inevitáveis… para alguns.
Estamos pois, perante mais uma triste história que só serve para denegrir ainda mais a actividade política e os políticos mas nada que não se esperasse de um governo com o cariz ideológico deste.
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