Num texto da autoria do Secretário-Geral
da ONU que veio à estampa no “Público” de ontem, António Guterres (AG) define alguns
pressupostos que o mundo deve acertar para atingir os Objectivos do Desenvolvimento
Sustentável, em defesa das pessoas e de uma globalização que seja útil para
todos e não apenas para os mais poderosos.
Aqui
ficam aqueles que consideramos os principais aspectos assinalados por AG:
No último ano [2017], o
custo económico de catástrofes relacionadas com alterações climáticas atingiu
um novo recorde – 320 mil milhões de dólares.
(…)
Vidas estão a ser
destruídas e é necessária mais ambição, incluindo um corte de 25 por cento nas
emissões até 2020.
(…)
Recentemente, a
Organização Internacional do Trabalho reportou que as políticas económicas
ecológicas de senso comum podem criar 24 milhões postos de trabalho até 2030.
(…)
As alterações climáticas
continuam a avançar a um passo mais rápido do que o nosso e o desafio que temos
pela frente consiste em inverter essa situação.
(…)
A desigualdade continua
a aumentar.
(…)
Mais de 800 milhões de
pessoas continuam a viver em condições de pobreza extrema e muitas pessoas,
sectores e regiões sentem que estão a ser deixados para trás,
(…)
Temos a responsabilidade
de investir nas pessoas e de desenvolver uma globalização justa que sirva todos.
(…)
Não será possível
combater a desigualdade ou travar as alterações climáticas, nem atingir nenhum
dos nossos objectivos partilhados, sem capacitar as mulheres e raparigas em
todo o mundo.
(…)
A participação das
mulheres torna as economias mais dinâmicas, as sociedades mais resilientes e os
acordos de paz mais duráveis.
(…)
O desenvolvimento
sustentável é um fim, mas é também a melhor forma de impedir crises e de
construir um mundo mais seguro.
(…)
Temos de trabalhar
conjuntamente com todas as indústrias e garantir que os benefícios da quarta
Revolução Industrial sejam desfrutados por todos.
(…)
Os Objectivos de
Desenvolvimento Sustentável representam o nosso caminho para um mundo mais
justo, pacífico e próspero, assente num planeta mais saudável, mas são também
uma convocatória à solidariedade intergeracional.
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